Rede Câncer 12

Abstract

As tendências da pesquisa clínica em oncologia, que hoje apontam para abordagens terapêuticas individualizadas como o caminho mais eficaz para o tratamento de tumores, são o tema da reportagem de capa. A busca por tratamentos menos tóxicos e invasivos é a tônica dos estudos da área, que precisam cada vez mais serem orientados pela lógica das políticas públicas. A matéria informa que, em 2011, será lançada uma extensão da Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC) voltada para a oncologia. Seguirá as diretrizes da Rede Nacional, lançada em 2005 pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit), do Ministério da Saúde, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para investir em hospitais de ensino que promovam estudos de interesse do Sistema Único de Saúde. A RNPC-Câncer, coordenada pelo Instituto Nacional de Câncer, terá como um dos critérios priorizar pesquisas relativas aos tumores mais frequentes e de maior prevalência na população brasileira. A matéria ressalta o papel da pesquisa clínica não apenas na testagem e no desenvolvimento de novas drogas, mas também na proposição de estratégias terapêuticas que possam contribuir para o controle da doença. O assunto se estende pela seção Ciência, cujo enfoque é o funcionamento das comissões de ética em pesquisa. A matéria trata dos princípios norteadores do trabalho dos profissionais responsáveis pela análise da participação de seres humanos em protocolos de pesquisa. Avanços na pesquisa A seção Rede mostra como as sociedades técnico-científicas contribuem na elaboração das políticas públicas na área de oncologia. A participação valiosa de profissionais de diversas especialidades vai desde a proposição de normas de estruturação de serviços de assistência à implementação de programas de residência médica. Hoje, fóruns como o Conselho Consultivo do INCA permitem que as organizações profissionais contribuam efetivamente na elaboração das políticas públicas implementadas pelo governo na área de oncologia. Na matéria sobre prevenção, o tema é a mulher e o tabagismo. As últimas pesquisas traçam o perfil da fumante: a maioria é chefe de família, tem baixa renda e baixa escolaridade. E trazem alertas importantes para essa população, que tem risco aumentado de desenvolver câncer de mama, de colo do útero e ovário. Temos ainda a entrevista com Fernanda Giannasi, que desempenha importante papel na luta pelo banimento da produção e do uso do amianto no Brasil. E, finalmente, a história do executivo Rodrigo Capistrano, que transformou sua história familiar de superação da doença numa motivação para ajudar muitas outras pessoas. Boa leitura! Luiz Antonio Santini Rodrigues da Silva

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44 p.il: color. Trimestral

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REDE CÂNCER. Rio de Janeiro: INCA, v. 12, nov. 2010.

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