Ressecção pulmonar em paciente obesa mórbida com função respiratória limítrofe: considerações anestésicas e complicações pós-operatórias

dc.TypeBook chapterpt_BR
dc.contributor.authorPereira, Rodrigo Otávio Lami
dc.contributor.authorPereira, Ana Cristina Pinho Mendes
dc.contributor.authorSampaio, Nathalia Rodrigues
dc.contributor.authorPorpino, Luiz Carlos Torres
dc.date.accessioned2020-10-08T13:24:45Z
dc.date.available2020-10-08T13:24:45Z
dc.date.issued2013-11
dc.description.abstractA anestesia para cirurgia torácica demanda estratégias próprias, dados o perfil do paciente, posicionamento cirúrgico e manejo intra-operatório. A avaliação da função pulmonar pré-operatória é fundamental para o planejamento anestésico e decisão na extubação. Caso: feminina, 57 anos, 101 kg, 1, 58 m, IMC: 40, 45kg/m2 com história de dor torácica, febre e dispneia aos pequenos esforços associada a tosse seca e perda do apetite. A biopsia revelou carcinoma mucoepidermóide com programação cirúrgica de bilobectomia média e inferior direita. HPP: hipertensão, obesidade, diabetes melitus, função pulmonar limítrofe (VEF1 de 39% para bilobectomia e 36% para pneumectomia direita). Na SO, monitorizada com pressão invasiva, índice biespectral e função neuromuscular, além da básica. Iniciada sedação com dexmedetomidina e sulfato de magnésio. Punção peridural e passagem de cateter em T6-7 e injeção de 15mL de lidocaína 2%. Indução com lidocaína, propofol, rocurônio. Intubação com duplo lúmen 35fr e manutenção com sevoflurano, O2 40%, além de dexmedetomidina e adrenalina 3-4mcg/min, trocada por noradrenalina 2mcg/min após glicemia de 462mg/dL. Ofertados 2. 000mL de cristaloide e 500 mL de coloide, diurese total de 500mL. Ao término do procedimento(10 horas de duração), reversão do BNM com sugamadex 200mg, atingindo-se TOF 92% e BIS de 90. Apesar disso e de manobras de recrutamento alveolar, manteve volume corrente de 90 mL, levando à decisão de manter a paciente intubada sob sedação. Para analgesia pós-operatória, foi mantida infusão peridural ropivacaína e fentanil. Extubada e encaminhada à enfermaria no primeiro DPO. No segundo DPO, evoluiu com oligúria, elevação de ureia 134mg/dL e creatinina 3, 3mg/dL, CKt 15. 544U/L e CKMB 157U/L, sugerindo diagnóstico de rabdomiólise e insuficiência renal aguda. Tratamento clínico de alcalinização da urina e estimulação de diurese com furosemida foram suficientes para controle da função renal, que melhorou nos dias seguintes. Alta hospitalar com creatinina de 1, 1mg/dL e ureia de 49mg/dL no sétimo dia de internação.pt_BR
dc.identifier.citationPEREIRA, Rodrigo Otávio Lami; PEREIRA, Ana Cristina Pinho Mendes; SAMPAIO, Nathalia Rodrigues; PORPINO, Luiz Carlos Torres. Ressecção pulmonar em paciente obesa mórbida com função respiratória limítrofe: considerações anestésicas e complicações pós-operatórias. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA, 60. 2013, Aracaju. Temas Livres CBA. Rio de Janeiro: SBA, 2013. p. 43
dc.identifier.issn978-85-98632-23-0
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/1927
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherSBApt_BR
dc.subjectCirurgia Torácicapt_BR
dc.subjectTestes de Função Respiratóriapt_BR
dc.subjectExtubaçãopt_BR
dc.subjectThoracic Surgery
dc.subjectRespiratory Function Tests
dc.subjectAirway Extubation
dc.titleRessecção pulmonar em paciente obesa mórbida com função respiratória limítrofe: considerações anestésicas e complicações pós-operatóriaspt_BR

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