Transplante de medula óssea em pediatria e transplante de cordão umbilical.
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O transplante de medula óssea tem sido utilizado em crianças, no tratamento de
um crescente número de doenças hematológicas, malignas ou não, e nos tumores sólidos. A
fonte de medula óssea, nesses casos, tem sido, na sua maioria, alogênica, incluindo doador
relacionado HLA-idêntico; relacionado com um antígeno HLA diferente; não aparentados, HLA idênticos; ou, em raras circunstâncias, relacionado com dois ou três antígenos HLA diferentes . As
células do sangue do cordão umbilical e placentário (SCUP) têm sido consideradas para trans plante alogênico, aparentado ou não, com resultados promissores. A relativa facilidade de obten ção, a flexibilidade quanto à compatibilidade HLA entre pacientes e doadores e a possibilidade
de armazenamento em bancos de células são alguns dos fatores que têm contribuído para o
desenvolvimento da técnica. Os pacientes tratados com tumores sólidos recebem, em sua maio ria, transplantes autogênicos de medula ou de células de sangue periférico. As complicações dos
transplantes continuam a incluir a toxicidade precoce ou tardia dos regimes de condicionamento,
doença de enxerto-contra-hospedeiro aguda e crônica, infecções, imunodeficiência prolongada e
recidiva da doença de base. Com o aumento do tempo da sobrevida, principalmente na faixa etária
pediátrica, existe uma grande preocupação com os efeitos colaterais tardios, que comprometem
os resultados, no que diz respeito à qualidade de vida, alterações orgânicas debilitantes e distúr bios neuropsicossociais incapacitantes. As constantes pesquisas, desenvolvidas nessa área,
continuarão a contribuir com métodos que diminuam as complicações pós-transplante, aumen tando a sobrevida dos submetidos a transplantes, tanto de forma quantitativa, como qualitativa.