Reconstrução nasal com retalho dorsoglabelar: revisão bibliográfica

Abstract

Introdução: Apesar dos avanços na identificação precoce e diagnóstico das neoplasias cutâneas, ainda encontramos um número expressivo de pacientes acometidos. O câncer da pele responde por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional de Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos. A região nasal tem suas peculiaridades por tratarse de uma região de pele pouco elástica, escassa, além de sua importância estética fundamental. O uso de tecidos locais para a reconstrução nasal é vantajoso. Objetivo: Este trabalho visa apresentar o retalho dorsoglabelar como uma excelente opção para reconstrução de defeitos nasais menores do que 2 cm, localizados na região do dorso nasal, canto interno da órbita ou ponta nasal, avaliando as suas vantagens e desvantagens. Método: Realizada revisão bibliográfica de artigos da RBCP, banco de dados do INCA (estimativa 2023 da incidência de câncer no Brasil) e livros de autores responsáveis por modificações do retalho dorsoglabelar. Discussão: O retalho dorsoglabelar tem simples execução, é planejado e concluído em apenas um tempo cirúrgico e pode ser realizado em caráter ambulatorial, sob anestesia local. Conclusão: Tal técnica, além de fácil execução, é segura e permite um reparo estético e funcional adequado.