Informe INCA 201

Abstract

O câncer é um problema de saúde pública, de grande magnitude e pouca visibilidade. Em 2000, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 500 mil internações e 400 mil casos novos da doença que é a segunda maior causa de morte no País. Hoje, atuamos na fase tardia da doença, o que exige grande conhecimento especializado, tecnologia para diagnóstico, tratamento e medicamentos muito caros. Neste quadro, o crescimento de 23% na aplicação de recursos entre 1999 e 2003 trouxe poucos resultados. Precisamos reforçar nossas atividades de atenção oncológica nas etapas anteriores, melhorando nossos processos de informação, comunicação e capacitação de profissionais de saúde para fazer o rastreamento e a detecção precoce da doença. Precisamos desenvolver mais pesquisas e informar melhor a população para melhorar a qualidade dos resultados. Para atingir nossas metas – reduzir a incidência, os índices de mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer – é urgente adotar nova estratégia. Apesar dos esforços da instituição na construção e articulação das ações nacionais, ainda são poucos os atores envolvidos no processo de combate ao câncer. Por isso acreditamos que a Rede de Atenção Oncológica, baseada na mobilização social, no desenvolvimento de mecanismos de integração dentro do SUS e com a sociedade, seja uma resposta a esses desafios. Luiz Antonio Santini Diretor Geral do INCA

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