Profilaxia farmacológica das recaídas pós-transplante de medula óssea alogênico nas leucemias agudas e síndrome mielodisplásica.
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O transplante de medula óssea alogênico é uma terapia curativa para diversas patologias, como as leucemias agudas e síndrome mielodisplásica. Trata-se de um processo desafiador, com possibilidade de intercorrências, que devem ser contornadas para alcançar o objetivo final da cura. A recaída da doença no período pós-transplante é a principal causa de falha e, como consequência, a maior causa de óbito. Diante disso, vários estudos foram realizados para buscar medicamentos capazes de prevenir o retorno da doença, sem que haja grande toxicidade. No caso das leucemias linfoides cromossomo Filadélfia positivas, a busca por um inibidor de tirosina quinase que ajudasse a manter o paciente em resposta completa deu origem a estudos para tentar identificar qual medicamento seria o mais indicado. Para as leucemias agudas de alto risco e a síndrome mielodisplásica, o questionamento foi a respeito do emprego de hipometilantes como a azacitidina e decitabina como terapia de profilaxia medicamentosa da recaída. Já para a leucemia mieloide aguda com a mutação FLT3 positiva, o uso dos inibidores de FLT3 sorafenibe e gilteritinibe foi analisado na esperança de reduzir os risco de recaída de uma doença com um prognóstico tão adverso. Em todos os estudos realizados, observou-se como as particularidades de cada paciente devem ser analisadas para que uma decisão individualizada consiga alcançar o melhor desfecho com segurança.
Description
13 f. : il. color.
Citation
PANARO, Thaís da Cunha. Profilaxia farmacológica das recaídas pós-transplante de medula óssea alogênico nas leucemias agudas e síndrome mielodisplásica. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Transplante de Medula Óssea) — Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2025.