Hipertensão portal não cirrótica associada à oxaliplatina em câncer colorretal
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Revista Brasileira de Cancerologia
Abstract
Nos últimos anos a história de câncer colorretal tem mudado devido à introdução de estratégias
multimodais, com associação de novas técnicas cirúrgicas tais como ressecção de metástases e abordagem do tumor
primário, aplicação de métodos radiológicos intervencionistas utilizando embolização e radioablação de metástases
hepáticas, indicação de quimioterapia adjuvante e neoadjuvante. O armamentário quimioterápico conta hoje com
uso de novas drogas, entre elas a oxaliplatina. A oxaliplatina é largamente utilizada no esquema conhecido como
quimioterapia com infusão contínua com oxaliplatina, 5-Fluorouracil e ácido folinico, tanto na adjuvância quanto
em estádios avançados de doença metastática. Os efeitos colaterais já estão bem definidos com relação à toxicidade
intestinal com vômitos, diarreia; e neurológica com neuropatia sensorial periférica. Relato do Caso: Este artigo descreve
um paciente sem hepatopatia prévia que, após exposição por longo tempo à oxaliplatina, desenvolveu plaquetopenia
e esplenomegalia, atribuídas à toxicidade sinusoidal hepática causada pelo uso prolongado da mesma. Conclusão:
Reforça-se, assim, a tendência de se optar por esquema de uso intermitente da oxaliplatina que permite o benefício
máximo da droga, com redução dos riscos de toxicidade.
Description
p. 57-61.: il. p&b.
Citation
MELO, Andreia Cristina de; OLIVEIRA, Maria de Lourdes Lopes de. Hipertensão portal não cirrótica associada à oxaliplatina em câncer colorretal. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 57, n. 1, p. 57-61, 2011.