Excesso de peso em funcionários de unidades de alimentação e nutrição de uma universidade do Estado de São Paulo.
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einstein
Abstract
Descrever a prevalência e identificar os fatores associados ao excesso de peso em funcionários dos restaurantes de uma universidade pública da cidade de São Paulo. Métodos: Realizou-se um censo socioeconômico e nutricional com 174 indivíduos, por meio do qual foram coligidos dados referentes à massa corporal e à estatura, além de dados socioeconômicos, por meio de um questionário
estruturado. Construiu-se o índice de massa corporal e utilizaramse os pontos de corte recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Testes t de Student, exato de Fischer e χ2 foram utilizados na
verificação das diferenças entre médias e prevalências. Análises de regressão de Poisson com variância robusta foram realizadas, sendo o excesso de peso ou não os desfechos. Resultados: A maioria
dos funcionários (57,5%) era mulheres, 59,8% não brancos, 45,4% vivendo com o companheiro, 26,4% fumantes e 50,6% sedentários. Houve predomínio de indivíduos com excesso de peso (60,9%) que
na maioria dos casos (64,0%) eram mulheres, não brancos (66,3%), viviam sozinhos (58,8%), não fumavam (63,3%) e (62,8%) praticavam atividade física. Observaram-se diferença significativa (p=0,03)
em relação ao índice de massa corporal e ao gênero, evidenciando maior excesso de peso entre as mulheres. O excesso de peso foi dependente da faixa etária, havendo maior chance de ocorrer nos
indivíduos com mais de 50 anos (razão de prevalência ajustada: 1,72; intervalo de confiança de 95%: 1,02-2,98). Conclusão: Observou-se alta prevalência de excesso de peso nesses profissionais, sinalizando
a necessidade de intervenções para controle desse importante fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis.
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2013;11(4):486-91