Autoimagem corporal: significados e sentidos atribuídos pelos pacientes portadores da doença enxerto contra hospedeiro de pele
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Introdução: O presente estudo tem como discussão a experiência de pacientes de leucemia transplantados ao obter a doença enxerto contra hospedeiro de pele, avaliando a percepção da autoimagem. Com o objetivo compreender os significados e os sentidos atribuídos pelos pacientes oncológicos de leucemia transplantados, portadores da doença enxerto contra hospedeiro (DECH), à sua autoimagem corporal. Metodologia: Trata-se de estudo qualitativo, com enfoque na hermenêutico-dialética, tendo como referencial teórico-analítico elegeu-se a Teoria da Diferença e Repetição de Gilles Deleuze, com 12 partcipantes, em ambos sexos, o estudo foi realizado entre agosto e dezembro de 2017 no Serviço Ambulatorial do Centro de Transplante de Medula Óssea/INCA. Resultados: Foi identificada como grande categoria: Autopercepção da imagem corporal, constituindo-se de 5 subcategorias empíricas: Estranhamento pessoal ante à doença; Estranhamento de si; Ressignificação da autoimagem como superação; Descrição da autoimagem, e Autoimagem como anormalidade . Discussão: Por meio da problematização entre a categoria empírica e categoria teórica, chegou-se ao sentido: os sentidos da percepção sobre si mesmo. Considerações Finais: Em síntese, o problema do estigma social do câncer é amplo em suas proporções sociais, culturais e econômicas, provocando grandes danos à vida do paciente, mas é no cotidiano da vida prática que, com as pequenas e passageiras interações entre os indivíduos e os outros seres sociais, a dor, a angústia, a vulnerabilidade e a insegurança vão se acumulando no ânima dos pacientes.
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26 f.: il. p&b.