Transplante de células hematopoiéticas mieloablativo ou de intensidade reduzida/não mieloablativo para leucemia linfoblástica aguda Philadelphia positivo em adultos com mais de 40 anos de idade: uma análise secundária de um banco de dados CIBMTR

Abstract

Poucos estudos abordaram o papel dos regimes de condicionamento de intensidade reduzida (RIC) e não mieloablativos (NMA) em idosos com leucemia linfoblástica aguda Philadelphia positivo (Ph+ ALL). O objetivo deste estudo atual foi comparar os resultados de regimes RIC/NMA versus regimes mieloablativos, baseados na Irradiação Corporal Total (TBI) com condicionamento mieloablativo (MAC) em pacientes Ph+ ALL com mais de 40 anos de idade submetidos a transplante de células hematopoiéticas em primeira remissão completa (CR1). Utilizamos um banco de dados disponível gratuitamente no CIBMTR. Os transplantes foram realizados entre 2013 e 2017. Com seguimento médio de 37,6 meses, incluímos 629 pacientes. Usamos a ponderação do escore de propensão. As taxas de sobrevida total em três anos foram de 64% no grupo TBI-MAC e 66% no grupo RIC/NMA. A sobrevida não foi diferente (HR = 0,92; p = 0,69). As incidências de recaída em três anos foram de 21,6% e 27,6% nos grupos TBI-MAC e RIC/NMA. RIC/NMA não foi associado a um aumento na taxa de recidiva (HR 1,02; p = 0,91). As taxas de mortalidade sem recidiva (NRM) em três anos foram de 24,3% no grupo TBI-MAC e 20,3% no grupo RIC/NMA. RIC/NMA não foi associado a NRM superior (HR 0,88; p = 0,57). Em resumo, mostramos que os regimes RIC / NMA alcançam resultados comparáveis ao MAC baseado em TBI em pacientes idosos com LLA Ph+ em CR1 que podem tolerar um regime MAC baseado em TBI

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FERNANDES JR., Irtis de Oliveira. Transplante de células hematopoiéticas mieloablativo ou de intensidade reduzida/não mieloablativo para leucemia linfoblástica aguda Philadelphia positivo em adultos com mais de 40 anos de idade: uma análise secundária de um banco de dados CIBMTR. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Transplante de Medula Óssea) — Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, 2023.

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