Diretrizes brasileiras de manejo de toxicidades imunomediadas associadas ao uso de bloqueadores de correceptores imunes
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Braz J Oncol.
Abstract
Nos últimos anos, assistimos à consolidação da “imunoterapia” como uma forma efetiva
e viável de se tratar o câncer. Em particular, a manipulação terapêutica de moléculas en volvidas na modulação da resposta imune com o uso de anticorpos monoclonais, ou blo queadores de correceptores imunes, viabilizou uma nova realidade para pacientes com
melanoma, câncer de pulmão e diversas outras neoplasias. Como exemplos, bloqueadores
do cytotoxic T lymphocyte associated antigen 4 (CTLA-4) e programmed cell death protein
1 (PD-1) foram recentemente incorporados à prática clínica após aprovações por agências
reguladoras no Brasil e em inúmeros outros países, e novas modalidades e combinações
para a mobilização do sistema imunológico estão em estudo. Todavia, essa ativação imune,
particularmente de linfócitos T, leva ao risco do desenvolvimento de respostas direcionadas
a tecidos sadios que se manifestam clinicamente como eventos adversos imunomediados.
Nesse contexto, o conhecimento do perfil de segurança desses fármacos e dos passos para
o tratamento eficaz desses eventos adversos é fundamental, e ganhará ainda mais impor tância nos próximos anos, frente ao crescimento de indicações dos bloqueadores de corre ceptores imunes, do número de pacientes tratados com esses agentes e à sua incorporação
à prática da oncologia. Com esse foco, a presente diretriz se propõe a discutir o espectro de
toxicidades relacionadas ao uso de bloqueadores de correceptores imunes e as estratégias
destinadas a permitir o seu diagnóstico precoce e manejo adequado.
Description
p. 1-15.: il. p&b.
Citation
MELO, Andreia Cristina de et al. Diretrizes brasileiras de manejo de toxicidades imunomediadas associadas ao uso de bloqueadores de correceptores imunes. Braz J Oncol., v. 13, n. 43, p. 1-15, 2017.