Conhecimento de enfermeiros residentes sobre o manejo da dor no câncer: a influência de uma intervenção educativa
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Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo
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Objetivo: Comparar as atitudes e conhecimentos de enfermeiros residentes frente à dor no doente com câncer após intervenção educativa. Métodos: Estudo longitudinal que envolveu 16 enfermeiros do Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia no Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) do Estado do Rio de
Janeiro, no período de março a setembro de 2014. Os enfermeiros residentes que concordaram e preencheram aos critérios do estudo, responderam um questionário com as características demográficas e profissionais e o instrumento “Conhecimento do Enfermeiro sobre o Manejo da Dor no Câncer- OMS”, construído segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde, composto pelos domínios
Avaliação da dor, Estratégias de controle e Cuidado contínuo, submetido à validação de conteúdo por peritos, tendo sua pontuação variando entre 0 e 100. Todos os residentes foram avaliados em quatro momentos: antes da intervenção educativa e mais três avaliações com intervalos de 60 dias entre elas, totalizando seis meses de seguimento. Resultados: A maioria era mulheres (93,7%), com idade média de
24 anos e recém-formados. O instrumento mostrou que estes residentes possuíam conhecimento prévio moderado sobre o manejo da dor e a intervenção educativa mostrou resultados pouco satisfatórios. No resultado total do instrumento houve declínio no conhecimento e atitudes, da terceira avaliação
(74,4 pontos) para a quarta (69,9) que foi estatisticamente significativo (p=0,05). Conclusões: O estudo mostrou que os enfermeiros do Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia apresentavam previamente conhecimento e
atitudes moderados frente ao manejo da dor e a os efeitos da intervenção educativa foram insatisfatórios.
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2016;61:55-63