Interações medicamentosas: definições e mecanismos

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Stricto Sensu

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A interação medicamentosa é definida como uma alteração nos efeitos e/ou na toxicidade de um fármaco devido a sua administração concomitante com outro fármaco ou alimento. Essas interações podem ser benéficas ou maléficas, podendo ser classificadas em farmacocinéticas, farmacodinâmicas ou farmacêuticas. As interações farmacocinéticas ocorrem quando um dos fármacos é capaz de interferir no perfil farmacocinético do outro, podendo afetar os padrões de absorção, distribuição, metabolização ou excreção. Enquanto, que as interações farmacodinâmicas ocorrem quando dois fármacos competem pela ligação de um mesmo alvo (receptores, transportadores, enzima ou canal iônico), podendo causar efeitos semelhantes ou opostos. Por último, as interações farmacêuticas ou incompatibilidades medicamentosas deve-se as reações físico-químicas entre fármacos e “in vitro”, isto é, antes da administração. Quanto a gravidade, as interações medicamentosas podem ser classificadas como graves, moderadas ou leves. No ambiente hospitalar, uma crescente atenção tem sido direcionada para as interações medicamentosas, visto que algumas interações apresentam potencial para causar danos e muitas vezes são responsáveis pela deterioração clínica do paciente acarretando aumento no tempo de internação, reações adversas, toxicidade cumulativa e elevação dos custos assistenciais.

Description

p. 78-87. : tab. p&b.

Citation

BADIN, Rebeka Caribé; MANAÇAS, Liliane Rosa Alves. Interações medicamentosas: definições e mecanismos. In: SILVA, Igor Sombra (org.). Ciência da saúde e do desporto no mundo contemporâneo. Rio Branco: Stricto Sensu, 2022. p. 78-87.

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