Paradoxo de Peto: contribuição nos estudos relacionados a neoplasias
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Introdução: O câncer, uma das doenças mais prevalentes do século XXl, resulta de mutações celulares que levam à proliferação descontrolada e à invasão de tecidos adjacentes. A doença envolve mais de 100 tipos malignos, sendo os principais genes afetados os supressores de tumor e os proto-oncogenes. Fatores endógenos e exógenos, como genética, obesidade, radiação e infecções virais, contribuem para
o desenvolvimento do câncer. Uma questão intrigante nesse contexto é o Paradoxo de Peto (PP), que observa que animais de grande porte, embora possuam mais células e maior chance de mutações, não apresentam maior prevalência de câncer em comparação com animais de pequeno porte. Este estudo investiga como o PP pode influenciar a compreensão da prevenção e da incidência de câncer,
explorando os mecanismos evolutivos e naturais que podem proteger espécies maiores e de maior longevidade. Objetivo: Relacionar o Paradoxo de Peto aos estudos para prevenção e diagnóstico de neoplasias em seres humanos. Metodologia: No presente trabalho realizou-se uma revisão narrativa, tendo como recorte para o processo de busca, pesquisa e seleção das publicações dos últimos 10 anos, disponibilizadas no Portal Regional da Biblioteca Virtual em saúde, Medline via Pubmed nos idiomas português, inglês, espanhol e francês, completas e gratuitas. Considerações finais: A pesquisa teve como objetivo investigar a contribuição do Paradoxo de Peto (PP) nos estudos sobre neoplasias. Através da
descrição do PP, além de abordar propriamente o câncer, explicou a complexidade das células e suas vias metabólicas. Essas reações químicas são essenciais para o funcionamento celular, mas também podem acumular erros que levam ao desenvolvimento de neoplasias, tornando necessário entendimento dos
mecanismos de supressão tumoral. Ademais, a pesquisa buscou identificar possíveis respostas ao PP, explorando, para tanto, temas como: hiper tumores, investigação do metabolismo de grandes mamíferos, bem como, discutiu-se como a arquitetura celular e a evolução podem ter favorecido adaptações que minimizam o câncer nos grandes animais, sugerindo a evolução como crucial para evitar uma alta
incidência de neoplasias. Por fim, considerou-se que o entendimento de como esses animais desenvolveram resistência ao câncer pode abrir novas possibilidades para terapias e tratamentos, respeitando os princípios da bioética.
Description
33 f.: il. color.
Citation
SANTOS, Laryssa Coelho dos. Paradoxo de Peto: contribuição nos estudos relacionados a neoplasias. Orientadoras: Gysele Guimarães Carvalho e Izani Paes Saldanha. 2024. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Educação Profissional Técnica de Nível Médio Habilitação em Citopatologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2025.