Comparação de técnicas de controle respiratório no tratamento de Radioterapia Estereotáxica Corpórea (SBRT) para câncer de pulmão: DIBH, Fase 40-60% e 0-90%.

Abstract

No Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tratamento de escolha para o câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) nos estádios iniciais é a cirurgia, podendo também incluir a doença oligometastática em casos selecionados. Para pacientes sem condições ou que recusam a cirurgia, a radioterapia corpórea estereotáxica (SBRT) é uma opção terapêutica, com altas doses de radiação em poucas frações, sendo necessário o cuidado com a grande toxicidade nos tecidos normais. A precisão no tratamento é fundamental; por isso, utiliza-se a técnica TC4D, na qual o ITV abrange todas as faixas do ciclo respiratório, tornando o PTV bastante grande resultando numa irradiação considerável de tecido sadio. Uma solução para reduzir o volume de ITV e, consequentemente reduzir a quantidade de tecido sadio irradiado, é realizar a aquisição de imagem limitando as fases do ciclo respiratório, tais, como: 40-60% e na inspiração profunda (DIBH). Sendo assim, neste trabalho realizaremos uma comparação entre três técnicas: sem controle respiratório, 0-90%, e com controle respiratório: DIBH e 40-60%, com o intuito de discutir, principalmente, a quantidade de tecido sadio irradiado, unidades monitoras,e dose em órgãos de risco.