O Controle de Qualidade em Mamografia e o INCA: aspectos históricos e resultados
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Revista Brasileira de Cancerologia
Abstract
Programas de rastreamento mamográfico exigem o controle da qualidade dos exames e uso seguro da
radiação. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) acompanhou esse processo.
Objetivo: Descrever o contexto histórico do controle das doses e da qualidade da mamografia no Brasil sob a perspectiva
do INCA e os resultados obtidos por dois programas de qualidade de abrangência nacional. Método: Pesquisa descritiva,
de abordagem mista, utilizando documentos e publicações relacionadas ao controle de qualidade em mamografia e
resultados dos programas do INCA e do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) entre
2009 e 2016. Resultados: A pesquisa documental descreve as ações de controle de qualidade da mamografia desde
a década de 1970 até o ano de 2012. Entre 2009 e 2016, foram realizadas 1.156 medidas de dose em 738 serviços e
2.633 avaliações da qualidade dos exames em 390 serviços. O valor médio da dose glandular média foi de 1,81 mGy
por incidência, com 22,7% das avaliações acima dos valores de referência. Em relação à qualidade dos exames, 14,0%
não estavam conformes quanto aos critérios clínicos de qualidade da imagem, 5,8% quanto aos critérios físicos e
16,7% quanto à classificação BI-RADS®. Conclusão: A análise documental revela marcos importantes da qualidade da
mamografia nas últimas décadas. Os resultados dos programas do INCA e do CBR fornecem informações relevantes
para o desenvolvimento de ações dirigidas ao controle da dose e da qualidade da imagem e dos laudos em mamografia.
Description
p. 165-175.: il. p&b.
Citation
ARAÚJO, Anna Maria Campos de et al. O controle de qualidade em mamografia e o inca: aspectos históricos e resultados. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 63, n. 3, p. 165-175, 2017.