Humanização em radioterapia para o tratamento pediátrico

Abstract

Introdução: Nos últimos anos, houve um crescimento e desenvolvimento tecnológico exponencial em diversas áreas do conhecimento. Entretanto, apesar de todos estes avanços em equipamentos e formas de tratamento, as relações humanas carecem de grandes evoluções. Constata-se que se perseguiu uma modernização estrutural e de processos, porém o contato humano parece cada vez mais técnico e superficial. Observa-se ainda que, um sorriso, uma brincadeira, uma música, uma pintura diferenciada no ambiente pode transformar o momento de dor em algo mais leve para os pacientes e familiares. Objetivo: Analisar a relevância do atendimento humanizado no processo de tratamento radioterápico em pacientes infanto-juvenis. Metodologia: Este trabalho foi constituído por uma revisão narrativa, descritiva, onde foram feitas pesquisas preliminares em fontes de informações confiáveis em saúde, como Scielo, Bvs Brasil, Inca, Pubmed, onde foram selecionados artigos completos e gratuitos dos últimos 05 (cinco) anos. Resultados esperados: Destacar a importância da humanização, principalmente no âmbito dos tratamentos oncológicos, com ênfase no bem estar do paciente infanto-juvenil e que profissionais da saúde, de uma forma geral, possam compreendê-la. Considerações finais: Observou-se a importância de tratar todos os pacientes de forma humanizada, lembrando que cada um é único e precisa de atenção personalizada. Toda a equipe de profissionais, em especial o técnico em radioterapia, devem saber o quão importante é um olhar mais humano, pois pode fazer toda a diferença na vida de um paciente. Humanizar é se pôr no lugar do próximo e ajudar, dentro das limitadas possibilidades, no que puder para que o paciente passe pelos procedimentos hospitalares da melhor forma. Criar um ambiente mais acolhedor para o paciente pediátrico são requisitos necessários e essenciais para um tratamento humanizado na radioterapia infanto-juvenil. Isso também abrange os familiares. O profissional da área da saúde precisa se humanizar, lembrar o que é empatia e saber diferenciá-la da simpatia. Se reconectar com o cuidado com o próximo, e que não são apenas políticas públicas escritas, e não postas em prática, que resolverão algo, pequenos gestos para com o outro farão enorme diferença. Empatia, escuta ativa e atenção sempre. É necessário se pôr no lugar do outro e tentar entender que o que ele está passando é muito difícil e, por muitas vezes, com diagnóstico e prognóstico sem expectativas. Essa é a chave para um atendimento humanizado.