Rede Câncer 22

Abstract

Será que as políticas de controle de câncer vêm sendo formuladas com base no enorme conhecimento gerado sobre o assunto? Essa é a provocativa pergunta do médico e professor da King’s College Richard Sullivan, em nossa matéria de capa. Sua intenção é fazer os atores envolvidos na formulação e implementação de sistemas de saúde em todo o mundo refletirem sobre melhores práticas. Na seção Entrevista, ele defende a polêmica como essencial para o impulso na gestão em saúde oncológica. Num momento em que as ruas do Brasil clamam por melhorias na saúde, investir em novos talentos também é parte de uma resposta já implementada pelo Governo Federal, por exemplo, por meio do programa Ciência Sem Fronteiras. Como o programa funciona e sua ligação com a Oncologia são mostrados na seção Educação. Cooperação sempre rende frutos. Uma prova disso é o novo diagnóstico, em fase experimental, para análise das alterações nos cromossomos das células de leucemia e mielodisplasia que pode tonar mais precisa a escolha do tratamento clínico. O método foi desenvolvido por pesquisadores brasileiros e americanos. Os detalhes estão em Ciência. Por outro lado, a tecnologia genuinamente brasileira anda brilhando na seara da saúde. Essa é uma tendência visível no setor de produção de remédios: em breve chegará ao mercado os primeiros medicamentos biossimilares produzidos com tecnologia nacional, uma versão mais barata de drogas biológicas de referência já disponíveis. Quer saber mais ? Basta ir à seção Assistência. E como ninguém deve enfrentar dificuldades sozinho, é muito bom saber que está aumentando o número de grupos de apoio a pacientes com câncer na Internet. São pacientes apoiando outros pacientes, em uma demonstração de solidariedade que ultrapassa – e muito – os limites dos hospitais. Leia em Social. Boa leitura! Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva