Linfoma não-Hodgkin de alto grau: revisão da literatura.
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Revista Brasileira de Cancerologia
Abstract
Linfomas são transformações neoplásicas de células linfóides normais que residem predominantemente em tecidos
linfóides. O linfoma não-Hodgkin (LNH) é a quarta neoplasia mais incidente nos Estados Unidos, excluindo o
câncer de pele não-melanoma, e é também a nona causa de morte por câncer no sexo masculino e a sétima no sexo
feminino, envolvido em 5% das mortes por câncer. Os linfomas de alto grau são responsáveis por cerca de 50% de
todos os casos de LNH e englobam o linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B, o linfoma folicular pouco
diferenciado, o linfoma de células do manto, o linfoma de células T periférico e o linfoma de grandes células
anaplásico. As manifestações clínicas são variadas e incluem linfadenomegalia, doença extranodal e emergências
oncológicas. O sistema de Ann Arbor é o método de escolha no estadiamento desses pacientes. Utiliza-se o índice
prognóstico internacional para estratificação prognóstica, incluindo os seguintes fatores: idade superior a 60 anos,
LDH elevado, performance status de 2 a 4, estágio III ou IV pelo sistema de Ann Arbor e envolvimento de mais de
um sítio extranodal. Métodos de imagem modernos vêm sendo incorporados ao cuidado do paciente com LNH
agressivo, em especial a tomografia com emissão de pósitrons. A maior evolução no tratamento desses pacientes,
desde o advento do esquema CHOP, foi a introdução do anticorpo monoclonal rituximab aos esquemas de
poliquimioterapia, principalmente em pacientes com doença avançada. Associação de etoposídeo ao esquema
CHOP e intensificação de doses também são opções terapêuticas inovadoras na terapia do LNH.
Description
p. 175-183.
Citation
MELO, Andreia Cristina de et al. Linfoma não-Hodgkin de alto grau: revisão da literatura. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 54, n. 2, p. 175-183, 2008.