Rotina institucional para tratamento de retinoblastoma
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O retinoblastoma é a principal neoplasia intraocular na pediatria, sendo dois terços dos casos diagnosticados antes dos 2 anos de idade e 95% antes dos 5 anos. Embora a taxa de cura seja maior que 90%, os pacientes que apresentam doença intraocular avançada geralmente necessitam de enucleação, apesar dos novos tratamentos. Nos países em desenvolvimento os resultados não são tão encorajadores e a sobrevida é significativamente menor devido, principalmente, ao diagnóstico tardio, que determina disseminação extraocular, contudo, na américa latina, houve progressos significativos nos últimos anos devido ao diagnóstico precoce e o desenvolvimento de tratamentos eficazes, alcançando uma taxa de sobrevida de 80% na maioria dos países. Até o advento da quimioterapia superseletiva através da artéria oftálmica, o tratamento conservador de primeira linha consistia em quimioterapia sistêmica combinada seguida de terapias locais intensas. Esse tratamento implica no surgimento de efeitos adversos, como leucemias secundárias e morte por toxicidade. O objetivo deste trabalho foi a atualização da rotina institucional para o tratamento do retinoblastoma a fim de obtermos melhores respostas no tratamento reduzindo os potenciais efeitos colaterais.
Description
40 f.: il.
Citation
PECH, Breno. Rotina institucional para tratamento de retinoblastoma. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Oncologia pediátrica) — Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, 2024.