Doença não dá em poste: linguagens no contexto do câncer

dc.TypeTCCpt_BR
dc.contributor.advisorSwinerd, Monica Marchese
dc.contributor.authorSantos, Maria Bulhões-Peixoto de Miranda
dc.contributor.memberKrieger, Mabel Viana
dc.contributor.memberMachado, Maria de Abreu
dc.date.accessioned2024-06-21T21:28:56Z
dc.date.available2024-06-21T21:28:56Z
dc.date.issued2024
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.description21 p.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho analisa a coexistência de diferentes linguagens no contexto do câncer, destacando que algumas dessas linguagens podem ser mais violentas do que outras, uma vez que, ao invés de proporcionarem um esteio ao sujeito, acabam abandonando-o à própria sorte. Usamos o conceito de jogos de verdade de Michel Foucault e as noções de saúde e doença de Georges Canguilhem para buscar compreender como certas práticas no campo da saúde se valem de dispositivos de poder para, por processos de subjetivação, se inscrever nos corpos dos sujeitos. Em seguida, identificamos na teoria do trauma de Sándor Ferenczi, as ideias de linguagem da ternura e linguagem da paixão, esta referida sobretudo a um abuso ou exagero e aquela, essencialmente a uma vulnerabilidade, para comparar o desnorteamento descrito pelo autor com a sensação de vertigem frequentemente experimentada pelos pacientes na confirmação do diagnóstico oncológico. Se por um lado, os avanços tecnológicos têm possibilitado uma detecção precoce da doença e uma maior disponibilidade de tratamentos, o que tem se refletido em um aumento do tempo e da qualidade de vida do paciente de câncer, por outro lado, a ciência ainda tem muitas perguntas a serem respondidas. Paralelamente a isso, apesar do investimento público expressivo na pesquisa e no tratamento para o câncer, o Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue garantir a todos os seus pacientes um cuidado integral e equânime. Assim, quando as dúvidas, incertezas e angústias vividas no desenrolar do tratamento não podem ser acolhidas e validadas, outras linguagens, como metáforas bélicas e discursos moralizantes, acabam por ocupar o terreno. Nesse cenário, o refúgio para o sujeito deve ser um cuidado necessariamente coletivo, onde o saber possa conviver com o não-saber, de modo a viabilizar espaços e momentos de espontaneidade e criação de uma linguagem própria, potente e viva.pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, Maria Bulhões-Peixoto de Miranda. Doença não dá em poste: linguagens no contexto do câncer. 2024. Trabalho de conclusão de curso (Residência Multiprofissional em Oncologia) – Instituto Nacional do Câncer, Rio de Janeiro, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/16225
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectNeoplasmspt_BR
dc.subjectHealth Communicationpt_BR
dc.subjectComunicação em Saúdept_BR
dc.subjectComunicación en Saludpt_BR
dc.titleDoença não dá em poste: linguagens no contexto do câncerpt_BR

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