Linfonodo sentinela positivo após a quimioterapia: discordância entre a parafina e a avaliação peroperatória

Abstract

O câncer de mama é o câncer mais incidente na população feminina no Brasil e no mundo. Seu tratamento foi fortemente influenciado pela neoadjuvância com quimioterapia, permitindo a realização de um maior número de cirurgias conservadoras na mama. Em relação ao manejo da axila, algumas estratégias são utilizadas para reduzir a taxa de falso negativo na análise peroperatória do linfonodo sentinela, como o uso de dupla marcação com radiocoloide e corante azul, e a análise de pelo menos 3 linfonodos. Este estudo buscou analisar a resposta axilar ao tratamento neoadjuvante, de acordo com os diferentes subtipos moleculares dos tumores. Dessa forma, o objetivo foi identificar que grupo de pacientes poderia ser eventualmente poupado do esvaziamento axilar. Foi constatado neste trabalho que os tumores luminais são aqueles que apresentam maiores taxas de falso-negativo no linfonodo sentinela no cenário pós-neoadjuvância, além de maior número de linfonodos comprometidos na linfadenectomia axilar, enquanto os triplo negativos, triplo positivos e HER2 superexpressos demonstraram baixa taxa de linfonodos comprometidos na linfadenectomia axilar. Dessa forma, é possível inferir que o subtipo molecular pode influenciar a decisão em relação a abordagem axilar pós-linfonodo sentinela.

Description

22 f. il.; graf.

Citation

HEYGATE, Amanda Florence Bligh; VASCONCELLOS, Lisa Freire de. Linfonodo sentinela positivo após a quimioterapia: discordância entre a parafina e a avaliação peroperatória. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Mastologia) — Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, 2024.

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