Rede Câncer 49

Abstract

Superado o impacto da notícia de um câncer de mama, é necessário enfrentar a doença e suas consequências. Infelizmente, intervenções mais radicais são necessárias e, muitas vezes, a retirada de uma ou das duas mamas é inevitável. As mulheres logo percebem o impacto que isso tem na sua autoestima e na vida sexual. A cirurgia de reconstrução mamária aparece então como uma alternativa óbvia... ou não? A chamada cirurgia oncoplástica, garantida por lei, é cada vez mais uma opção individual da mulher, até mesmo entre as que retomaram plenamente a vida sexual, e não uma obrigação. Descubra o que está por trás dessa escolha em Capa. Já entre os homens, no Brasil, o câncer de esôfago é o sexto mais comum. Recentemente, sua ocorrência foi analisada em nove países para avaliar se diferenças moleculares nas populações interferem no desenvolvimento e se podem afetar o tratamento e a análise da doença. Descobriu-se que, em diferentes países, os pacientes têm perfis distintos, entre outros motivos, porque os fatores de riscos associados podem variar. Entendam a relevância dessa abordagem em Ciência. A pandemia da Covid-19 é um ponto em comum entre homens e mulheres, inclusive nas alterações que a gestão na saúde pública e privada foi obrigada a adotar ou acelerar. O resultado positivo é que a aplicação de tecnologia em ambientes hospitalares tornou-se mais frequente para dar conta das limitações impostas para conter a disseminação do De peito aberto novo coronavírus. Conheça os principais pontos de inovação tecnológica no gerenciamento de saúde em Gestão. Mas, mesmo aplicada ao tratamento, às vezes a tecnologia não basta para garantir a sobrevivência do paciente. Por isso, é preciso pensar em como dar o máximo de dignidade e ausência de dor em seus últimos momentos. É com essa premissa que os serviços de cuidados paliativos associados à oncologia oferecidos no Brasil têm se desenvolvido. Porém, ainda há obstáculos. O tema tem sido alvo de tese, livro e demais publicações que se propõem a tratar do assunto, que é quase um tabu. Veja em Rede a evolução desse debate e suas implicações práticas. E se é preciso pensar no fim também é necessário autocuidado para seguir adiante quando o tratamento mostra que a vida pode vencer. O ator Reynaldo Gianecchini sabe muito bem como isso é importante. Há 10 anos, ele descobriu ser portador de um linfoma não Hodgkin. O câncer no sistema linfático ao mesmo tempo lhe deu medo e uma imensa vontade de lutar pela vida. Veja como Gianecchini ouviu os emocionantes recados da própria vida em Personagem. Boa leitura! Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

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44 p. : il. color. Trimestral.

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REDE CÂNCER. Rio de Janeiro: INCA, v. 49, nov. 2021.

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