Manejo da terapia de sedação paliativa em pacientes oncológicos em cuidados paliativos: revisão de literatura.
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Introdução: O uso da sedação para controle de sofrimentos intoleráveis em pacientes
com câncer existe há mais de 30 anos. Porém, há dissonâncias entre diretrizes e
manejo clínico em diferentes partes do mundo que persistem até hoje. Objetivo:
Levantar como a terapia de sedação paliativa em cuidados paliativos oncológicos tem
sido feita nos últimos anos. Materiais e métodos: Revisão de literatura. A busca foi
realizada no banco de dados PubMed e foram selecionados artigos publicados nos
últimos cinco anos que abordassem pacientes adultos, portadores de neoplasia, em
cuidados paliativos e submetidos à terapia de sedação paliativa (TSP). Resultados:
Foram incluídos dez artigos. A prevalência da sedação variou amplamente (2-54,2%).
As indicações mais frequentes foram delirium e dispneia. O sofrimento
psicoexistencial foi relatado em metade dos estudos. O medicamento mais usado foi
o midazolam, tanto na sedação contínua, quanto na intermitente. A duração da TSP
variou de poucas horas a cinco dias e não teve impacto negativo na sobrevida.
Discussão: Um dos achados que mais chamam atenção nesta revisão é a
variabilidade da prevalência da terapia de sedação paliativa, que pode ser justificada
pelas diferenças metodológicas utilizadas nos trabalhos (tipos de estudo,
características dos pacientes, definições, classificações, indicações, contextos e
experiências). As definições divergentes da TSP, claramente, refletem em como esse
procedimento é aplicado na prática. Conclusão: As evidências científicas com níveis
de recomendação para que seja possível o estabelecimento de um protocolo universal
para a TSP são escassas. Porém, realizá-la de maneira adequada é possível e pode
ser considerado uma arte
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Citation
FARIAS, Ilzen Cibele Bezerra de. Manejo da terapia de sedação paliativa em pacientes oncológicos em cuidados paliativos: revisão de literatura. 2020. Monografia. (Residência Médica em Medicina Paliativa) — Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Rio de Janeiro, 2020