Rede Câncer 45
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Distante do imaginário criado pelo cinema, mas já próximo da realidade de muitas pessoas, a
Inteligência Artificial chegou à saúde. A área oncológica tem sido beneficiada com a tecnologia, fundamentalmente no auxílio ao diagnóstico e na predição da qualidade de vida futura. Em meio ao debate ético que, claro, cerca o tema, gestores, médicos e pacientes estão se adaptando à nova realidade. E isso é só o começo. Surpreenda-se em Capa. Infelizmente, nem tudo associado com a palavra
“tecnologia” ou “inovação” é, necessariamente, sinônimo de progresso ou novidade, como quer fazer
crer, por exemplo, a indústria tabageira. Agora, os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) compõem
uma das mais novas estratégias para capturar adeptos, principalmente entre os mais jovens. Os DEFs
estão associados a uma nova doença pulmonar grave, que já matou 50 pessoas nos EUA. Detalhes sobre
os dispositivos eletrônicos, os riscos e como não cair na velha conversa que determinada forma de fumar é
menos nociva estão em Prevenção. Novidade boa mesmo vem da Universidade Federal de São Carlos, que desenvolveu uma substância que substitui a quimioterapia, pois combate as células cancerosas sem comprometer as saudáveis. Trata-se do tungstato de prata. Experiências foram realizadas in vitro para câncer de bexiga e há chance de o produto ser usado para outros tumores. A boa notícia está em Ciência.
Rever aquilo que já sabíamos para fazer ajustes e validar resultados também pode ser inovador. Muitas
pesquisas há anos apontam os riscos da terapia da reposição hormonal. Uma revisão sistemática feita por
cientistas de todo o mundo constatou agora é que o risco do desenvolvimento de câncer de mama em mulheres acima dos 50 anos que se submetem à reposição por mais de cinco anos é de cerca de 8%. O risco persiste até 10 anos após a interrupção do tratamento. Há alternativas? O uso dos hormônios femininos deve sempre ser evitado? Descubra em Debate. Por falar em alternativas, é bom pensar com cuidado nelas quando o tema for alimentação, ainda mais para os pequenos. Cientistas da Sorbonne descobriram que bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos de fruta, natural ou industrializados, com ou sem adição de açúcar, podem estar ligadas ao aumento do risco de desenvolver certos tipos de câncer, como os de próstata, mama e intestino. Mulheres são mais suscetíveis às tentações doces, a indústria mira as crianças e, no Brasil, o consumo de açúcar é abusivo. Saiba como enfrentar essa amarga realidade em Nutrição. Encarar dissabores é algo que a jornalista Renata Frade sabe muito bem. Diagnosticada com um melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele, Renata viu sua vida virar de pernas para o ar: parte da família reagiu mal à notícia, namorado e amigos se afastaram. A doença a fez rever relacionamentos abusivos, estabelecer prioridades, conhecer um novo amor e investir
na vida acadêmica. Ela conta como acabou se tornando uma pessoa mais positiva em Personagem.
Boa leitura! Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva
Description
44 p. : il. color. Trimestral.
Keywords
Inteligência Artificial, Artificial Intelligence, Inteligencia Artificial, Procedimentos Cirúrgicos Robóticos, Robotic Surgical Procedures, Procedimientos Quirúrgicos Robotizados, Oncologia, Medical Oncology, Oncología Médica, Neoplasias, Neoplasms, Publicação Periódica, Periodical, Publicación Periódica
Citation
REDE CÂNCER. Rio de Janeiro: INCA, v. 45, mar. 2020.