Entre as coalizões de defesa e os jogos de dois níveis: A adaptação e interação de modelos sociocognitivos de Sabatier, Putnam e Milner na avaliação do processo de estruturação da posição brasileira nas negociações do texto da Convenção Quadro para Controle do Tabaco.
Loading...
Date
Authors
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Abstract
O processo de negociação do texto da Convenção Quadro para controle do Tabaco entre 1999
e 2003 foi um processo complexo e dinâmico de tomada de decisão com múltiplos atores,
defendendo suas crenças por meio de coalizões de defesa que ultrapassam as fronteiras
politicas dos Estados. A dinâmica interação entre o nível doméstico e internacional ressalta a
necessidade de adaptar modelos sociocognitivos utilizados nas disciplinas de Relações
Internacionais e de Ciência Política para sistematizar a interação de atores e decisões em
distintos planos. A partir da adaptação e utilização integrada dos modelos de Coalização de
Defesa (SABATIER, 1988) e do Modelo de Jogos de dos Níveis (PUTNAM, 2010; MILNER,
1997) avaliou-se o processo de negociação do texto da Convenção Quadro a partir dos
relatórios da Comissão Nacional de Controle do Uso do tabaco, comissão interministerial
responsável pela construção da posição brasileira nas negociações da OMS. Como resultado,
avaliaram-se as condicionantes intervenientes aos processos de negociação dos tratados,
fatores de origem doméstica e internacional e atores, que respondem a planos estratégicos
globais, que afetam as decisões subsistêmicas em um contexto de poliarquia multinível.
Description
Citation
VIEGAS, João Ricardo Rodrigues. Entre as coalizões de defesa e os jogos de dois níveis: A adaptação e interação de modelos sociocognitivos de Sabatier, Putnam e Milner na avaliação do processo de estruturação da posição brasileira nas negociações do texto da Convenção Quadro para Controle do Tabaco. 2018. Tese (Doutorado em Ciência Política e Relações Internacionais) – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, 2018.