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Title: Efeitos adversos da profilaxia antirretroviral após exposição ocupacional de risco à infecção por HIV
Authors: Martins, Laura Maria Campello
Alverca, Vanessa de Oliveira
Keywords: HIV
VIH
Exposição Ocupacional
Occupational Exposure
Exposición Profesional
Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions
Efectos Colaterales y Reacciones Adversas Relacionados con Medicamentos
Profilaxia Pós-Exposição
Post-Exposure Prophylaxis
Profilaxis Posexposición
Issue Date: 2017
Citation: ALVERCA, Vanessa de Oliveira. Efeitos adversos da profilaxia antirretroviral após exposição ocupacional de risco à infecção por HIV. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Medicina do Trabalho) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2017.
Abstract: No Brasil, foram notificados 47.292 casos de acidente de trabalho com exposição a material biológico em 2014, mas esse número é provavelmente muito maior. A expo sição ocupacional a material biológico com risco de transmissão do vírus da imunode ficiência humana (HIV) constitui uma emergência médica. A profilaxia pós-exposição deve ser iniciada precocemente e mantida por 28 dias. Em julho de 2015, o Ministério da Saúde modificou o esquema profilático padrão e passou a recomendar o uso com binado de três drogas antirretrovirais (tenofovir, lamivudina e atazanavir/ritonavir) me nos tóxicas e melhor toleradas. Apesar disso, quase metade dos expostos em uso da profilaxia pós-exposição apresentam efeitos adversos. Geralmente, eles são leves e autolimitados. Os mais comuns são alterações gastrointestinais (diarréia, náuseas, vômitos, desconforto ou dor abdominal e flatulência), astenia, cefaleia e tontura. En tretanto, eventos mais graves já foram observados e a taxa de interrupção da profilaxia permanece elevada. Esse artigo relata um caso de toxicidade associado ao uso da profilaxia pós-exposição após acidente de trabalho envolvendo material biológico con taminado pelo HIV, traz a revisão dos potenciais efeitos adversos das drogas antirre trovirais que compõem o esquema profilático atualmente preconizado pelo Ministério da Saúde e discute a conduta do médico do trabalho diante dessas complicações.
In Brazil, were reported 47.292 occupational accidents involving exposure to biological agents in 2014. Nonetheless, this number can probably be even higher. Occupational exposure to biological material potentially contaminated with human immunodeficiency virus (HIV) is an urgent medical concern. Postexposure prophylaxis should be preco ciously started and continued during 28 days. In July 2015, the Brazilian Ministry of Health modified the standard prophylactic regimen, which now contains three less toxic and better tolerated antiretroviral drugs: tenofovir, lamivudine and atazanavir/ritonavir. Nevertheless, nearly half of people on HIV prophylaxis have adverse effects, which are usually mild and self-limited. Gastrointestinal problems (diarrhoea, nausea, vomits, abdominal pain or discomfort and flatulence), asthaenia, headache and dizziness are the most common side effects. However, more severe events can occur and the dis continuation rates of HIV prophylaxis remains high. This article reports a case of tox icity associated with HIV prophylaxis for an occupational accident involving potentially infectious biological material, reviews the possible adverse effects of antiretroviral drugs in prophylactic regimen recommended by the Brazilian Ministry of Health and discusses occupational physicians’ conduct in face of these complications.
Description: 15 p.
URI: http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/10305
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