Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/10624
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorAndrade, Carla Lourenço Tavares de-
dc.contributor.authorAtty, Adriana Tavares de Moraes-
dc.date.accessioned2022-09-06T14:29:55Z-
dc.date.available2022-09-06T14:29:55Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationATTY, Adriana Tavares de Moraes. Análise temporal e espacial do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro de 1999 a 2018. 2021. 166 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/10624-
dc.description168 p.: il. color e p&b.pt_BR
dc.description.abstractO câncer de boca está entre os mais incidentes do país de acordo com estimativas do INCA. Acomete preferencialmente homens, na faixa etária acima dos 40 anos, em sua maioria tabagistas e etilistas crônicos, baixa escolaridade e renda. A prevenção primária do câncer de boca visa ao enfrentamento dos principais fatores de risco e a prevenção secundária prevista para o câncer de boca é o diagnóstico precoce. Contudo, a maioria dos casos inicia o tratamento em estadiamento avançado, comprometendo o prognóstico. O estado do Rio de Janeiro tem a maior taxa de incidência para homens, entre os estados da Região Sudeste, no triênio 2020 a 2022. Quanto ao cenário assistencial de interesse ao controle do câncer de boca, em 2018, o estado apresentou uma cobertura de atenção básica de 68,75% e de saúde bucal de 36,00%, com um total de 81 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) distribuídos entre as regiões de saúde. Em relação aos estabelecimentos de saúde habilitados para o tratamento oncológico, o estado do Rio de Janeiro possuía 32 hospitais habilitados. A hipótese motivadora deste estudo foi a de que o incremento na rede assistencial para prevenção e controle do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro, entre 1999 a 2018, mudou a tendência temporal dos óbitos por câncer de boca, mas manteve uma importante desigualdade espacial na morbimortalidade por este agravo. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo analisar a distribuição espaço-temporal do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro entre 1999 e 2018. Para tanto, realizou-se uma análise temporal dos óbitos por câncer de boca entre 1999 a 2018 e das coberturas de ESF e de saúde bucal na ESF entre 2002 a 2018. Foi feita análise temporal interrompida dos óbitos, entre 1999 a 2018, considerando o ano de implementação do CEO, 2006, como o ano de intervenção da série. Também foi realizada análise de autocorrelação espacial utilizando o índice de Moran local e global para as taxas de mortalidade, de estadiamento e de tempo até início do tratamento oncológico. E por último, visando a identificar o município em melhores condições para o controle do câncer de boca, realizou-se uma análise multicritério por meio do método PROMETHEE I e II. No estado do Rio de Janeiro, houve uma tendência decrescente da taxa de mortalidade, também observada nas regiões de saúde: Metropolitana I e II. Entre as causas do óbito, houve uma tendência crescente dos óbitos por tumores malignos de base de língua. A análise temporal interrompida apresentou mudança de tendência após a intervenção apenas na Região da Baixada Litorânea onde houve uma tendência crescente das taxas de mortalidade e, na Serrana, foi decrescente. Na análise espacial, observaram-se índice de Moran global significativo, presença autocorrelação espacial apenas para a taxa de estadiamento avançado e para taxa de casos tratados em até 60 dias. Nas cinco simulações realizadas na análise multicritério, o município de Mangaratiba se destacou com a melhor pontuação em quatro simulações, enquanto o de Paraty esteve com a pior pontuação na maioria das simulações. O câncer de boca representa um importante desafio ao gestor. O atraso no início do tratamento oncológico é influenciado por fatores relacionados ao paciente, aos profissionais e aos serviços de saúde, e, portanto, o planejamento de ações que visem a impactar na morbimortalidade por esse agravo precisa considerar os diferentes fatores e como se apresentam em cada localidade. A conjugação de diferentes metodologias permitiu discutir os cenários epidemiológicos e assistenciais existentes nos municípios e regiões de saúde do Rio de Janeiro, resultando em uma ferramenta de gestão importante.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.pt_BR
dc.subjectNeoplasias Bucaispt_BR
dc.subjectMouth Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias de la Bocapt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectMortalitypt_BR
dc.subjectMortalidadpt_BR
dc.subjectDetecção Precoce de Câncerpt_BR
dc.subjectEarly Detection of Cancerpt_BR
dc.subjectDetección Precoz del Cáncerpt_BR
dc.titleAnálise temporal e espacial do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro de 1999 a 2018pt_BR
dc.title.alternativeTemporal and spatial analysis of oral cancer in the state of Rio de Janeiro from 1999 to 2018pt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.advisorcoGuimarães, Raphael Mendonça-
dc.contributor.memberAntunes, José Leopoldo Ferreira-
dc.contributor.memberLima, Fernando Lopes Tavares de-
dc.contributor.memberPereira, Adelyne Maria Mendes-
dc.contributor.memberMagalhães, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra-
dc.description.abstractenOral cancer is among the most incident in the country according to INCA estimates. It mainly affects men, aged over 40 years, mostly smokers and chronic alcohol users, with low education and income. Primary prevention of oral cancer aims to tackle the main risk factors, and the secondary prevention provided for oral cancer is early diagnosis. However, most cases initiate treatment at an advanced stage, compromising the prognosis. The state of Rio de Janeiro has the highest incidence rate for men, among the states of the Southeast Region, in the period from 2020 to 2022. As for the care scenario of interest in the control of oral cancer, in 2018, the state presented coverage primary care of 68.75% and oral health of 36.00%, with a total of 81 Dental Specialties Centers (DSC) distributed among the health regions. Regarding health establishments qualified for cancer treatment, the state of Rio de Janeiro had 32 qualified hospitals. The motivating hypothesis of this study was that the increase in the care network for prevention and control of oral cancer in the state of Rio de Janeiro, between 1999 and 2018, changed the temporal trend of deaths from oral cancer, but maintained an important inequality spatial impact on morbidity and mortality due to this condition. Thus, the present study aimed to analyze the spatiotemporal distribution of oral cancer in the state of Rio de Janeiro between 1999 and 2018. For this purpose, a temporal analysis of deaths from oral cancer was carried out between 1999 and 2018, and ESF and oral health coverage in the ESF between 2002 and 2018. An interrupted temporal analysis of deaths was carried out between 1999 and 2018, considering the year of implementation of the DSC, 2006, as the year of intervention of the series. Spatial autocorrelation analysis was also performed using the local and global Moran index for mortality, staging and time to oncological treatment rates. Finally, in order to identify the municipality in the best conditions for the control of oral cancer, a multicriteria analysis was carried out using the PROMETHEE I and II method. In the state of Rio de Janeiro, there was a decreasing trend in the mortality rate, also observed in the health regions: Metropolitana I and II. Among the causes of death, there was an increasing trend of deaths from malignant tumors of the tongue base. The interrupted temporal analysis showed a change in trend after the intervention only in the Baixada Litorânea region where there was an increasing trend in mortality rates and, in the Serrana, it was decreasing. In the spatial analysis, a significant global Moran index was observed, with the presence of spatial autocorrelation only for the rate of advanced staging and for the rate of cases treated until 60 days. In the five simulations carried out in the multicriteria analysis, the municipality of Mangaratiba stood out with the best score in four simulations, while Paraty had the worst score in most simulations. Oral cancer represents an important challenge for managers. The delay in starting cancer treatment is influenced by factors related to the patient, professionals and health services, and, therefore, the planning of actions aimed at impacting morbidity and mortality due to this condition needs to consider the different factors and how they present themselves in each location. The combination of different methodologies made it possible to discuss the epidemiological and assistance scenarios existing in the municipalities and health regions of Rio de Janeiro, resulting in an important management tool.-
Appears in Collections:TCCs, Teses e Dissertações defendidas em Instituições Externas



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.