Please use this identifier to cite or link to this item:
https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/10704
Title: | Linfoma de burkitt gástrico: Relato de caso |
Authors: | Pelosi, Alexandre Dias Vivas, Diana de Castro |
Keywords: | Linfoma não Hodgkin Lymphoma, Non-Hodgkin Linfoma no Hodgkin Linfoma de Burkitt Burkitt Lymphoma Trato Gastrointestinal Gastrointestinal Tract Tracto Gastrointestinal |
Issue Date: | 2016 |
Citation: | VIVAS, Diana de Castro. Linfoma de burkitt gástrico: relato de caso. 2016. Trabalho de Conclusão de Curso (Endoscopia Digestiva Oncológica) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2016. |
Abstract: | INTRODUÇÃO: O Linfoma de Burkitt é um Linfoma Não-Hodgkin altamente agressivo de células B, caracterizado pela translocação e desregulação do gene c MYC no cromossoma 8. Pode se apresentar de três formas distintas (esporádica, relacionada à imunodeficiência, e endêmica), e é bem mais comum no sexo masculino. Os pacientes apresentam massa tumoral de crescimento muito rápido e, na forma esporádica, geralmente a sintomatologia é gastrointestinal, envolvendo íleo distal, estômago, ceco. OBJETIVO: Relatar um caso de Linfoma de Burkitt gástrico. RELATO DO CASO: MAAS, masculino, 30 anos, casado, técnico de segurança do trabalho, natural de Nova Friburgo (RJ), apresentando quadro de cansaço e tontura aos médios esforços há cerca de 1 mês, tendo procurado a emergência onde foi internado para investigação de anemia importante. Relatou perda ponderal de 10kg em 2 meses. Paciente realizou exames e foi encaminhado para o Instituto Nacional do Câncer com diagnóstico de úlceras gástricas de aspecto não péptico a esclarecer. Realizou Endoscopia Digestiva Alta com antro exibindo em sua parede anterior, pequena e grande curvatura, volumoso abaulamento da parede com múltiplas ulcerações profundas comunicando-se com extensa lesão cavitada, de fundo irregular. A biópsia da lesão gástrica foi conclusiva para Linfoma de Burkitt, com imunohistoquímica mostrando CD-20, CD10, Bcl-6 positivos, c-MYC positivo em mais de 80% das células, e Ki-67 praticamente positivo em 100%. O tratamento quimioterápico foi iniciado e o paciente evoluiu muito bem. DISCUSSÃO: A variante esporádica do Linfoma de Burkitt é mais comum em países desenvolvidos e, provavelmente, no Brasil. Compreende 30% dos linfomas pediátricos e menos de 1% Linfomas Não-Hodgkin em adultos nos Estados Unidos. Geralmente acomete o sexo masculino (4:1), com média de idade de 11 anos em crianças e de 30 anos em adultos. O diagnóstico diferencial para Linfoma de Burkitt inclui outros tumores que podem apresentar-se como massas abdominais ou tumores faciais, e outros tipos de Linfoma Não-Hodgkin. CONCLUSÃO: O Linfoma de Burkitt, um subtipo do Linfoma Não-Hodgkin, é uma neoplasia de células B de alto grau, muito agressiva e, quando devidamente tratada, possui grandes chances de cura. O tratamento quimioterápico é iniciado o mais precocemente possível, devido à agressividade da neoplasia, considerada o tumor humano de crescimento mais rápido. |
Description: | 13 p.: il. color. |
URI: | http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/10704 |
Appears in Collections: | Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Médico |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
TCC - Diana Vivas.pdf | 584.77 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.