Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12095
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorPaula, Bruno Henrique Rala de-
dc.contributor.authorCosta, Susanne Crocamo Ventilari da-
dc.date.accessioned2022-12-27T13:07:22Z-
dc.date.available2022-12-27T13:07:22Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationPAULA, Bruno Henrique Rala de. Tratamento neoadjuvante do câncer de mama triplo negativo: Uma realidade dramática. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica de Cancerologia Clínica) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2017.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12095-
dc.description31 p.: il. p&b.pt_BR
dc.description.abstractO tratamento do câncer de mama vem se tornando cada dia mais complexo e desafiador num país em desenvolvimento, especialmente para tumores triplo negativos. A quimioterapia neoadjuvante (NAC) está associada a aumento da taxa de cirurgias conservadoras, sem decréscimo de sobrevida, comparado com quimioterapia adjuvante, a menos que após a quimioterapia neoadjuvante o tumor vá à resposta patológica completa. Entretanto a apresentação da doença para este subtipo histológico frequentemente com grandes volumes tumorais, nem sempre permite que este desfecho seja perseguido, o que piora significativamente o prognóstico destas pacientes. Esta coorte retrospectiva foi realizada com objetivo de caracterizar a taxa de resposta patológica completa (pRC) à quimioterapia neoadjuvante de tumores de mama triplo negativos tratados no Instituto Nacional do Câncer. Secundariamente foi avaliado: sobrevida livre de progressão, sobrevida global e fatores clínicos e patológicos associados à pRC. Arquivos médicos de 187 pacientes, que preenchiam os critérios de inclusão, foram avaliados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013. Trinta e nove pacientes (21%) atingiram a resposta patológica completa. A mediana de idade foi 48 anos, índice de massa corpórea (IMC) 28,29 kg/m2 e 50,27% se encontravam na pós-menopausa. 96,27% das pacientes tinham carcinoma ductal infiltrante, 93,03% tumor T3/T4 e 75,39% linfonodos axilares positivos na avaliação clínica inicial. A mediana de tumor foi de 80 milímetros. O esquema de quimioterapia predominante foi baseado em antraciclina seguido de taxano 92,51%. Somente em quatro (2,13%) pacientes foi possível realizar cirurgia conservadora. .A sobrevida livre de progressão foi de 71,20% e a sobrevida global de 56,90% aos 36 meses. Entretanto estas curvas não atingiram a mediana após 60 meses. A taxa de pRC foi maior para pacientes com tumores sem invasão angiolinfática (p=0,001) e idade entre 41 e 59 anos (p=0,021). Não houve diferença significativa entre pRC e o regime utilizado (p=0,087) ou IMC (p=0,101). Elevadas taxas de sobrevida foram associadas com ausência de invasão angiolinfática (p<0,05). Apesar das limitações de ser um estudo retrospectivo podemos concluir que a taxa de pRC relacionada à NAC na nossa população aproximou-se aos resultados de estudos internacionais que usaram regimes de quimioterapia semelhantes, mesmo tendo a nossa amostra tumores maiores dos que foram reportados nestes estudos. A taxa de cirurgia conservadora foi inferior à da literatura. Nesta amostra a ausência de invasão angiolinfática favoreceu a uma maior taxa de pRC a NAC, com ganho de sobrevida global. Apesar de ter sido identificado uma faixa etária que se associou a uma melhor pRC, não foi possível associá-la a melhor sobrevida global.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectTratamento Farmacológicopt_BR
dc.subjectDrug Therapypt_BR
dc.subjectQuimioterapiapt_BR
dc.subjectNeoplasias de Mama Triplo Negativaspt_BR
dc.subjectTriple Negative Breast Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias de la Mama Triple Negativaspt_BR
dc.subjectTerapia Neoadjuvantept_BR
dc.subjectNeoadjuvant Therapypt_BR
dc.subjectTerapia Neoadyuvantept_BR
dc.titleTratamento neoadjuvante do câncer de mama triplo negativo: Uma realidade dramáticapt_BR
dc.TypeTCCpt_BR
dc.contributor.memberDuque, Cristiano Guedes-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programCancerologia Clínicapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractThe treatment of breast cancer has become increasingly complex and challenging in a developing country, especially for triple negative tumors. Neoadjuvant chemotherapy (NAC) is associated with an increase in the rate of conservative surgeries, with no decrease in survival, compared with adjuvant chemotherapy, unless after neoadjuvant chemotherapy patients who achieve pathological complete response will have a better long-term outcome. However, the presentation of this histological subtype often occurs with larger tumors, which does not allow this outcome to be pursued, and significantly gets worse patients prognosis This retrospective cohort was performed to characterize the complete pathological response (pRC) rate to neoadjuvant chemotherapy of triple negative breast tumors treated at the National Cancer Institute. Secondarily, progression-free survival, overall survival, and clinical and pathological factors associated with pRC were assessed. Medical files of 187 patients, who met the inclusion criteria, were evaluated from January 2010 to December 2013. Thirty-nine patients (21%) achieved complete pathological response. The median age was 48 years, body mass index (BMI) 28.29 kg / m2 and 50.27% were in postmenopausal age. 96.27% of the patients had infiltrating ductal carcinoma, 93.03% were T3 / T4 tumor and 75.39% positive axillary lymph nodes in the initial clinical evaluation. The median tumor size was 80 millimeters. The predominant chemotherapeutic scheme was based on anthracycline followed by taxane 92.51%. Only four (2.13%) patients did conservative surgery. The progression-free survival was 71.20% and the overall survival rate was 56.90% at 36 months. However, these curves did not reach the median after 60 months. The pRC rate was higher for patients with tumors without angiolymphatic invasion (p = 0.001) and age between 41 and 59 years (p = 0.021). There was no significant difference between pRC and the regimen used (p = 0.087) or BMI (p = 0.101). High survival rates were associated with absence of angiolymphatic invasion (p <0.05). Despite the limitations of being a retrospective study we can conclude that the rate of pRC-related NAC in our population approached the results of international studies that used similar chemotherapy regimens, even though our sample had larger tumors than were reported in these studies. The rate of conservative surgery was lower than literature. In our sample, the absence of angiolymphatic invasion favored a higher pRC rate to NAC, with overall survival gain. Although an age group was identified that was associated with a better pRC, it was not possible to associate it with the best overall survival.pt_BR
Appears in Collections:Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Médico

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TCC Bruno.pdf914.92 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.