Intubação traqueal no paciente acordado com via aérea difícil antecipada em cirurgias de cabeça e pescoço: relato de caso

Abstract

INTRODUÇÃO: Cirurgia de cabeça e pescoço permanece um desafio para o médico anestesiologista, principalmente quando nos deparamos com massas que distorcem anatomia da via aérea, podem prejudicar a ventilação sob máscara e por em risco a vida do paciente. A intubação consciente com auxilio da broncoscopio flexível é estabelecida como ferramenta padrão-ouro para via aérea difícil. Quando associado a anestésicos adjuvantes otimizam a taxa de sucesso do procedimento, trazendo conforto e segurança. RELATO DE CASO: A seguir, relato de 3 casos de pacientes com tumores em via aérea que deformavam estruturas importantes, assim como outros fatores como abertura de boca reduzida, radioterapia que antecipavam VAD, em seguida suas respectivas abordagens. DISCUSSÃO: Manter ventilação espontânea enquanto busca acesso a via aérea definitiva no paciente VAD, associando estabilidade hemodinâmica, manutenção da saturação e estabilidade neurológica é o segredo para uma anestesia segura. Saber administrar drogas adjuvantes e o broncoscopio de forma correta é essencial. O bloqueio do N. Laringeo superior e glossofaríngeo tanto por injeção de xilocaína perineural ou tópica pelo canal auxiliar ambas são efetivas, sendo a segunda mais confortável e menos traumatizante aos nossos paciente, segundo seu próprio relato. CONCLUSÃO: Broncoscopia flexível associado a dexmedetomidine como principal medicação adjuvante, é importante para manter estabilidade hemodinâmica e emocional para cooperação do paciente. O Fentanil se mostrou perigoso em um dos casos, contudo, devemos analisar a necessidade e tolerância do paciente.