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dc.contributor.advisorSilva, Maria Luiza Macedo-
dc.contributor.authorBizarro, Mariana Tavares de Souza Monteiro-
dc.date.accessioned2023-01-12T14:53:45Z-
dc.date.available2023-01-12T14:53:45Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationBIZARRO, Mariana Tavares de Souza Monteiro. Estudo citogenético-molecular do linfoma de Burkitt em crianças e adolescentes: mutações dos genes ID3, TCF3 e CCND3 e alterações cromossômicas secundárias. 2019. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12280-
dc.description156 p.: il. color. e p&b.pt_BR
dc.description.abstractO Linfoma de Burkitt (LB) é um linfoma de alto grau de células-B maduras, sendo a leucemia linfoblástica aguda L3 (LLA-L3), sua contraparte leucêmica (em conjunto L/LB). A marca genética desta doença é o rearranjo entre o oncogene MYC com genes da imunoglobulina. Além do LDH alto, doença avançada e idade, as anormalidades cromossômicas adicionais vêm sendo discutidas como potenciais marcadores de prognóstico clínico desfavorável. Estudos mostraram que aproximadamente 70% dos pacientes com L/LB podem apresentar mutações nos genes ID3, TCF3 e CCND3. Logo, estudos incluindo séries de pacientes com outras situações epidemiológicas vem sendo encorajados, já que ainda não está bem definido como estão estas mutações em grupos etários distintos. A partir dessas premissas, nosso objetivo foi avaliar as frequências e tipo de alterações genéticas, a nível cromossômico e gênico em crianças e adolescentes com L/LB associados ou não ao vírus Epstein-Barr (EBV) na nossa população. Para isso, caracterizamos cito-molecularmente anormalidades cromossômicas secundárias encontradas em aspirado de medula óssea de pacientes com LLA-L3 e em tumores fixados e impregnados em parafina (FFPE) no LB, estudamos a frequência do vírus EBV e sua associação com variáveis clínico-biológicas e finalmente estudamos as mutações dos genes ID3, TCF3 e CCND3. Nesse estudo, foi possível caracterizar com precisão as anormalidades cromossômicas secundárias de 4 pacientes, observando-se um padrão cariotípico com anormalidades secundárias no LB, onde parecem prevalecer as trissomias estruturais parciais. A condição de rearranjo do IGH/MYC e de anormalidades envolvendo os cromossomos 1 e 13 foi estudada em 32 pacientes, dos quais 80% apresentaram o rearranjo IGH/MYC. Em 79% dos pacientes cujos tumores FFPE foram estudados por FISH foram encontradas alterações cromossômicas secundárias envolvendo os cromossomos 1 e 13. O EBV foi detectado em 52% (26/52) dos tumores das crianças e adolescentes, porém não houve nenhuma associação com dados clínicos de apresentação e desfecho da doença. Com relação às mutações, encontramos 67% de mutações patogênicas no gene ID3, 18% no gene TCF3 e 26% no gene CCND3. A presença de mutações no gene ID3 refletiu significativamente nas sobrevidas global e livre de doença (p<0,05) em toda a coorte e essa observação foi uma tendência também no grupo pediátrico. Em suma, neste trabalho foi caracterizado citogenetica e molecularmente um grupo de pacientes com L/LB e foi realizada a primeira descrição da frequência e impacto clínico de mutações em genes envolvidos na patogênese da doença em pacientes brasileiros.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectLinfoma de Burkittpt_BR
dc.subjectBurkitt Lymphomapt_BR
dc.subjectAberrações Cromossômicaspt_BR
dc.subjectChromosome Aberrationspt_BR
dc.subjectAberraciones Cromosómicaspt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectChildpt_BR
dc.subjectNiñopt_BR
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectAdolescentpt_BR
dc.titleEstudo citogenético-molecular do linfoma de Burkitt em crianças e adolescentes: mutações dos genes ID3, TCF3 e CCND3 e alterações cromossômicas secundáriaspt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.advisorcoHassan, Claudia Esther Alicia Rocio-
dc.contributor.memberKlumb, Claudete Esteves Nogueira Pinto-
dc.contributor.memberAbdelhay, Eliana Saul Furquim Werneck-
dc.contributor.memberAbreu, Hector Nicolas Seuánez-
dc.contributor.memberLand, Marcelo Gerardin Poirot-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractBurkitt Lymphoma (BL) is a high-grade mature B-cell lymphoma, and acute lymphoblastic leukemia subtype L3 (ALL-L3) is considered its leukemic counterpart (BL/L). The rearrangement between the MYC oncogene and immunoglobulin genes is the genetic hallmark of this disease. In addition to high LDH levels, advanced disease staging and age, additional chromosomal abnormalities have been discussed as potential markers of unfavorable clinical prognosis. Studies have shown that approximately 70% of patients with BL/L may present mutations in ID3, TCF3, and CCND3 genes. Hence, the literature has encouraged studies including patients with other epidemiological status, as it's not yet well defined how these mutations are in different age groups. Based on these premises, our objective was to evaluate the frequency and type of chromosomal and genetic changes in children and adolescents with BL/L in our population, in association or not with the Epstein-Barr virus (EBV). For this purpose, we characterized cyto-molecularly secondary chromosomal abnormalities found in bone marrow aspirate of patients with ALL-L3 and fixed formalin and paraffin embedded (FFPE) BL tumors. We studied the frequency of EBV virus and its association with clinical-biological variables and finally, we studied the mutations of ID3, TCF3, and CCND3 genes. In this study, we accurately characterized secondary chromosomal abnormalities of 4 patients, observing a karyotype pattern with secondary abnormalities in BL which seems to prevail as partial trisomies. The condition of IGH/MYC rearrangement and abnormalities in relation to chromosomes 1 and 13 were studied in 32 patients, from which 80% presented IGH/MYC fusion. Seventy-nine percent of the patients, whose FFPE tumors were studied by FISH, presented with secondary chromosome abnormalities involving chromosomes 1 and 13. EBV was detected in 52% (26/52) of children and adolescents` tumors, but we did not observe any association with clinical presentation and outcome. Regarding the mutations, we found 67% of patients carrying pathogenic mutations in the ID3 gene, 18% in TCF3 gene and 26% in CCND3 gene. ID3 mutations was significantly associated with overall survival and disease-free survival rates (p<0,05) of this series, and this observation was also a tendency in paediatric patients. Briefly, in this work, we characterized cyto-molecularly a pediatric group of BL/L patients and firstly described the frequency and clinical associations of genes involved in BL/L pathogenesis in Brazilian patients.pt_BR
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