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dc.contributor.advisorSoares, Esmeralda Augusta Jardim Machado-
dc.contributor.authorAlves, Brunna Luiza Misael-
dc.date.accessioned2023-01-12T17:19:32Z-
dc.date.available2023-01-12T17:19:32Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationALVES, Brunna Luiza Misael. Caracterização genômica das quasispécies provirais do HIV-1 por NGS de indivíduos sem falha virológica submetidos a HAART de primeira linha. 2018. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12286-
dc.description157 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractO maior acesso à terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) por indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tornou-se uma realidade em todo o mundo. Diante do desafio da meta 90-90-90 proposta pela UNAIDS, almejam-se taxas de diagnóstico, tratamento e sucesso terapêutico igual a 90% em todo mundo. Nesse contexto, diversos locais estabeleceram o acesso gratuito à terapia antirretroviral (TARV) a todos os indivíduos HIV+, como todo Brasil e na província de Quebec no Canadá, ambos tratando atualmente mais da metade dos indivíduos infectados. Sabe-se que o HIV-1 possui uma notável variabilidade genética, resultado de diversos eventos mutacionais, ausência de reparo da sua enzima transcriptase reversa e alta taxa de replicação. Nesse contexto de variabilidade intra- hospedeiro, são geradas diversas variantes virais altamente relacionadas denominadas quasispécies. A quasispécies de HIV geradas durante a infecção podem influenciar a persistência e a patogenicidade viral, representando um desafio para o tratamento, entretanto, a relevância clínica das variantes minoritárias ainda é incerta. Dessa forma, nesse estudo determinamos as sequências provirais arquivadas, o subtipo viral e as mutações de resistência a ARVs de duas coortes, brasileira e canadense, de pacientes HIV+ com carga viral indetectável submetidos a HAART como terapia de primeira linha através de sequenciamento de nova geração para obtenção do genoma proviral quase completo (NFLG). Esse estudo incluiu 32 pacientes do Hospital de Ipanema, 12 do Hospital Universitário da UFRJ, ambos no Rio de Janeiro, e seis amostras da coorte canadense Quebec PHI Study Group. Para todas as amostras foi realizada a extração do DNA genômico a partir de PBMCs para amplificação por PCR do DNA proviral. A partir desse material foram construídas bibliotecas genômicas que foram sequenciadas na plataforma Illumina MiSeq. As análises dos arquivos obtidos foram realizadas no software Geneious v.9.1.3, onde foram usados na montagem do genoma com referência. A partir da sequência consenso extraída de cada amostra, foi possível definir o subtipo do HIV infectante através de análises filogenéticas. O tropismo viral foi determinado através do algoritmo Geno2Pheno. A presença/frequência das variantes resistentes aos ARVs foi determinada em relação às posições anotadas na referência baseada no consenso da IAS e no banco de dados de Stanford. No total, 38 amostras foram sequenciadas com sucesso. Para 17 dessas foi possível obter sequências consenso NFLG, enquanto para as demais amostras foram obtidas coberturas variáveis do genoma viral. Análises filogenéticas apontaram a predominância do subtipo B (81%; 31/38) e de vírus com perfil R5-trópico (66%; 25/38). Considerando as variantes minoritárias, 29 pacientes carregavam vírus arquivados apresentando ao menos uma mutação capaz de conferir resistência aos ARVs; para dez pacientes as mutações correlacionaram-se com os ARVs atuais utilizados. Em conjunto, essas informações destacam a importância do monitoramento das variantes minoritárias de resistência aos antirretrovirais e seu impacto clinico, de forma a auxiliar no direcionamento de futuras trocas terapêuticas, complementar os estudos de diversidade das quasispécies provirais arquivadas e contribuir para o sucesso da TARV.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectHIV-1pt_BR
dc.subjectVIH-1pt_BR
dc.subjectAntirretroviraispt_BR
dc.subjectAnti-Retroviral Agentspt_BR
dc.subjectAntirretroviralespt_BR
dc.subjectQuase-Espéciespt_BR
dc.subjectQuasispeciespt_BR
dc.subjectCuasiespeciespt_BR
dc.titleCaracterização genômica das quasispécies provirais do HIV-1 por NGS de indivíduos sem falha virológica submetidos a HAART de primeira linhapt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.memberMoreira, Miguel Angelo Martins-
dc.contributor.memberMartins, Mariana Lima Boroni-
dc.contributor.memberMachado, Elizabeth Stankiewicz-
dc.contributor.memberSantos, André Felipe Andrade dos-
dc.contributor.memberBonamino, Martín Hernán-
dc.contributor.memberArruda, Luciana Barros de-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIncreased access to highly active antiretroviral therapy (HAART) by individuals infected with the human immunodeficiency virus (HIV) has become a reality worldwide. In the face of the 90-90-90 challenge proposed by UNAIDS, rates of diagnosis, treatment and therapeutic success are aimed at 90% worldwide. In this context, several regions established free access to antiretroviral therapy (ART) to all HIV+ individuals, such as Brazil and the province of Quebec in Canada, both currently covering more than half of the infected individuals. HIV-1 has a remarkable genetic variability resulted from several mutational events, the lack of a proofreading function by reverse transcriptase enzyme and high rate of replication. In such context of continuous intra-host variability, several highly related viral variants, called quasispecies, are generated. The HIV quasispecies generated during infection may influence viral persistence and pathogenicity, representing a challenge for treatment; however, the clinical relevance of minority variants is still uncertain. Thus, in this study we determined the archived proviral sequences, the viral subtype and the ARV-resistance mutations of two cohorts, Brazilian and Canadian, of HIV+ patients with undetectable viral load submitted to HAART as first-line treatment option through next generation sequencing to obtain the near full lenght proviral genome (NFLG). This study included 32 patients from Hospital de Ipanema, RJ; 12 from HUCFF-UFRJ, RJ; and six samples from the Canadian cohort Quebec PHI Study Group. For all samples, the genomic DNA was extracted from PBMCs for PCR amplification of proviral DNA. From this material, were constructed genomic libraries that were sequenced on the Illumina MiSeq platform. The analyzes of the obtained files were carried out in Geneious software v.9.1.3, where the reads were used in the assembly with reference. From the consensus sequence extracted from each sample, it was possible to define the infecting HIV subtype through phylogenetic analyzes. Viral tropism was determined using the Geno2Pheno algorithm. The presence/frequency of variants resistant to ARVs was determined in relation to the positions annotated in the reference, based on the IAS consensus and the Stanford database. In total, 38 samples were successfully sequenced. Of those, for 17 samples was possible to obtain NFLG consensus sequences, whereas for the other samples, variable viral genome coverage was obtained. Phylogenetic analyzes indicated the predominance of subtype B (81%, 31/38) and virus with R5-tropic profile (66%, 25/38). Considering minority variants, 29 patients carried archived viruses exhibiting at least one mutation able to confer resistance to ARVs; for ten patients the mutations were correlated with the currently ARVs used. Together, these data highlights the importance to monitoring minority variants associated with antiretroviral resistance and its clinical impact, in order to assist future therapeutic switches, to complement the studies of proviral archived diversity and to contribute to the success of ART.pt_BR
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