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dc.contributor.advisorPinto, Luis Felipe Ribeiro-
dc.contributor.authorGonzaga, Isabela Martins-
dc.date.accessioned2023-01-16T13:56:25Z-
dc.date.available2023-01-16T13:56:25Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationGONZAGA, Isabela Martins. Identificação de células iniciadoras de carcinoma epidermoide de esôfago e seu potencial como alvo terapêutico. 2018. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12305-
dc.description149 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractA presença e o papel de células iniciadoras de tumor (CITs), também conhecidas como células-tronco tumorais, no carcinoma epidermoide de esôfago ainda são temas pouco explorados, principalmente pela ausência de bons marcadores para a identificação destas células. Muitos estudos associam as CITs à resistência e recidiva após o tratamento, o que faz com que sua caracterização seja indispensável para a melhor compreensão da biologia de tumores e na busca por novas estratégias terapêuticas. Este estudo buscou identificar as CITs de CEE e avaliar sua sensibilidade a um agente desmetilante de DNA. Foi usado o ensaio de formação de esferas para identificar as CITs em três linhagens de CEE (TE-1, TE-13 e OE21), sendo que todas foram capazes de formar esferoides. A partir de um painel de 20 genes previamente descritos como possíveis marcadores de CITs, CXCR4, ITGA6 e ABCG2 foram selecionados devido a seu aumento de expressão nas esferas da TE-1 e TE-13 em comparação às células parentais. Utilizando um ensaio de rediferenciação, foi possível observar que as células de CEE derivadas das esferas foram capazes de gerar populações com perfil morfológico e molecular similar às suas células parentais. Para garantir que a expressão diferencial dos possíveis marcadores não era consequência da exposição ao meio de cultura específico para células-tronco, as linhagens foram cultivadas em aderência na presença deste meio de cultura. Este ensaio revelou a indução apenas de ITGA6, indicando uma limitação em sua utilização como marcador de CITs. Ainda, o aumento de expressão gênica e proteica de CXCR4 e ABCG2 foi observado após o tratamento citotóxico com 5-flurouracil ou cisplatina, sugerindo que as células que sobrevivem a este tratamento possuem um fenótipo tronco. Apesar destes achados, a análise por cell sorting baseada na expressão membranar de CXCR4 e ABCG2 não revelou um enriquecimento da população de CITs. Portanto, outros marcadores relacionados à biologia de células-tronco foram testados para todos os ensaios previamente descritos, e o gene LGR5, um membro da via canônica de Wnt, foi selecionado, apresentando elevada acurácia (92%) na discriminação de CITs de CEE em relação às células parentais. Além disso, um ensaio de metiloma foi realizado no intuito de identificar as possíveis vias de sinalização relacionadas às CITs de CEE, enriquecidas no ensaio de esfera e no ensaio tóxico com cisplatina. A via de sinalização de Wnt e de transição epitélio-mesênquima (EMT) foram enriquecidas em ambas as linhagens, sugerindo que essas vias podem ser essenciais para o fenótipo tronco em CEE. Por fim, foi analisado pela primeira vez o impacto de baixas doses de 5-AZA-2’-desoxicitidina (5-AZA-CdR) sobre a frequência de CITs em CEE. O tratamento utilizando 300 nM de 5-AZA-CdR induziu a expressão de RNA de fita dupla e a expressão de genes responsivos a interferon, como IRF7, ISG15, DDX58 e IFIG1 na linhagem TE-13. Além disso, também foi observada uma redução na frequência de CITs depois do tratamento com 5-AZA-CdR nas linhagens de CEE, através do ensaio de diluição limitante in vitro. Nossos dados mostram que CXCR4, ABCG2 e LGR5 são promissores marcadores de identificação de CITs em CEE e que a sinalização de Wnt e EMT parecem ser essenciais para a manutenção do fenótipo tronco. Por fim, o uso de baixas doses de 5-AZA-CdR é capaz de reduzir a frequência de CITs, sugerindo seu potencial como nova estratégia terapêutica para o câncer de esôfago.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectCélulas-Tronco Neoplásicas-
dc.subjectNeoplastic Stem Cells-
dc.subjectCélulas Madre Neoplásicas-
dc.subjectCarcinoma de Células Escamosas do Esôfago-
dc.subjectEsophageal Squamous Cell Carcinoma-
dc.subjectCarcinoma de Células Escamosas de Esófago-
dc.titleIdentificação de células iniciadoras de carcinoma epidermoide de esôfago e seu potencial como alvo terapêuticopt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.advisorcoLima, Sheila Coelho Soares-
dc.contributor.advisorcoCarvalho, Daniel Diniz de-
dc.contributor.memberAbdelhay, Eliana Saul Furquim Werneck-
dc.contributor.memberFidalgo, Thereza Christina Barja-
dc.contributor.memberSilva, Verônica Maria Morandi da-
dc.contributor.memberMonteiro, Robson de Queiroz-
dc.contributor.memberFreitas Junior, Julio Cesar Madureira de-
dc.contributor.memberSilva, Simone Vargas da-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractThe presence and role of tumor initiating cells (TICs), also known as cancer stem cells, in esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) are still poorly understood, mostly because of the lack of biomarkers for their identification. Several studies have associated TICs with resistance to therapy and tumor relapse, highlighting the relevance of TICs characterization to a better comprehension of tumor biology and to the development of new therapeutic approaches. This study aimed to identify the TICs in ESCC and to evaluate their sensitivity to the treatment with a demethylating agent. Sphere formation assay was used in order to identify TICs in three ESCC cell lines (TE-1, TE-13 and OE21), using a stem cell- specific medium in non-adherent conditions, and all cell lines were able to form spheroids. From a panel of 20 genes previously described as possible TICs markers, CXCR4, ITGA6 and ABCG2 were selected due to their overexpression in TE-1 and TE-13 spheres. Using a re- differentiation assay, we observed all sphere-derived ESCC cells were capable of generating populations with morphological and gene expression profiles similar to parental cells. To ensure that the differential expression of the selected markers was not a consequence of exposure to the stem cell-specific medium, ESCC cells were cultured in adherent conditions in the presence of this medium. This assay showed ITGA6 upregulation, indicating limitations in its use as TIC biomarker. Also, gene and protein overexpression of CXCR4 and ABCG2 was observed in cells that survived the treatment with 5-fluorouracil or cisplatin, suggesting a stem cell phenotype in this remaining population. Despite these data, the cell sorting analysis based on the expression of CXCR4 and ABCG2 revealed no enrichment for TICs population. Therefore, other markers related to stem cell biology were tested in all previous assays and LGR5 expression, a member of canonical Wnt signaling, was found to be upregulated in spheres and showed high accuracy (92%) to discriminate potential TICs from parental cells. Moreover, a methylome assay was performed to identify pathways related to ESCC TICs enriched from sphere formation assay and cisplatin cytotoxic treatment. The Wnt and epithelial-mesenchymal transition (EMT) signaling pathways were enriched in TICs from both cell lines, suggesting these pathways could be essential to the maintenance of the stem cell phenotype in ESCC. Finally, the impact of low doses of 5-Aza-2’-deoxycytidine (5’-Aza- CdR) on the frequency of ESCC TICs was tested for the first time. Treatment with 300 nM of 5-Aza-CdR induced dsRNA expression and overexpression of antiviral interferon-stimulated genes, such as IRF7, ISG15, DDX58 and IFIH1 in TE-13 cells. Also, we found a remarkable depletion of TICs after 5’-AZA-CdR treatment in ESCC cells, evaluated by in vitro limiting dilution assay. Our data show that CXCR4, ABCG2 and LGR5 are potential markers for TICs identification in ESCC and Wnt and EMT are potential signaling pathways involved in TICs maintenance in this tumor. Finally, the use of low doses of 5’-Aza-CdR is capable of decreasing the TICs frequency, suggesting its potential as a new therapeutic strategy for esophageal cancer.pt_BR
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