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dc.contributor.advisorThuler, Luiz Claudio Santos-
dc.contributor.authorTorres, Michelle Marques Lessa-
dc.date.accessioned2023-01-16T16:20:03Z-
dc.date.available2023-01-16T16:20:03Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationTORRES, Michelle Marques Lessa. Mutação do gene EGFR e expressão de PD-L1 em tumores de pacientes com câncer do colo do útero. 2018. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12310-
dc.description144 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O câncer do colo do útero (CC) é a quarta malignidade mais diagnosticada na população feminina mundialmente. A terapia-alvo tem revolucionado o tratamento do câncer tendo como objetivo atingir focalmente as células malignas com menor efeito colateral para o paciente e com resultados promissores. A terapia-alvo para o CC é limitada ao bevacizumabe. Duas proteínas - EGFR e PD-L1 - são possíveis alvos; medicações específicas para elas estão disponíveis no mercado e trazendo benefícios em outros cânceres. Os receptores EGF são expressos pelo CC e, quando ativados, favorecem o crescimento celular maligno, mas terapias anti-EGFR apresentaram resultados controversos. Sugere-se que a sua mutação, como em outras neoplasias, seja necessária para a resposta terapêutica, porém dados do estado mutacional de EGFR diferem na literatura. Além disso, o eixo regulatório PD- 1/PD-L1 emergiu como um novo alvo promissor para a terapêutica contra o câncer, mas não há informações consistentes no CC. Em razão da alta mortalidade do CC avançado, a identificação de uma população específica que se beneficiaria da terapia- alvo é de extrema importância. Objetivos: Investigar as mutações de EGFR e o padrão de expressão e heterogeneidade de PD-L1 no CC e avaliar o seu significado prognóstico nesses pacientes. Material e Métodos: Avaliou-se uma coorte dos casos de CC, do ano de 2011, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, para mutação de EGFR e expressão de PD-L1. Amostras de DNA foram isoladas a partir de fragmentos fixados em formalina e em parafina. Utilizou-se a análise de sequência direta dos produtos da reação em cadeia da polimerase do gene EGFR para avaliar mutações ativadoras. Avaliou-se a expressão de PD-L1 por meio de imuno-histoquímica em arranjo em matriz de amostras teciduais dos mesmos casos de CC. Foram coletados dados epidemiológicos. Resultados: Foram incluídos 184 pacientes com CC nos estágios IA a IV, com idade entre 18-80 anos. Investigaram-se os éxons 18, 19, 20 e 21 de EGFR e a mutação foi encontrada em um (0,78%) de 128 casos de CCE. Nenhum CCA apresentou EGFR mutado. A mutação ocorreu no éxon 18 por uma substituição do glutamato por glutamina na posição 711 (E711Q ou c.2131G>C). Quanto à expressão de PD-L1, houve positividade em 60,2% dos CCE e 37,5% dos CCA. Encontrou-se elevava divergência de expressão de PD-L1 entre amostras do mesmo paciente, 20,0% no CCE e 50,0% no CCA. A expressão de PD- L1 não está associada com a sobrevida no CC. Conclusão: Resultados apresentados indicam que as mutações EGFR são incomuns no CC e é improvável que sejam úteis na indicação do tratamento. A expressão de PD-L1 pode ser considerada um potencial biomarcador para CC, contudo a sua heterogeneidade é expressiva e deve ser minuciosamente avaliada em cada paciente.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectNeoplasias do Colo do Úteropt_BR
dc.subjectUterine Cervical Neoplasmspt_BR
dc.subjectTerapia de Alvo Molecularpt_BR
dc.subjectMolecular Targeted Therapypt_BR
dc.subjectTerapia Molecular Dirigidapt_BR
dc.subjectGenes erbB-1pt_BR
dc.subjectGenes, erbB-1pt_BR
dc.subjectNeoplasias del Cuello Uterino-
dc.titleMutação do gene EGFR e expressão de PD-L1 em tumores de pacientes com câncer do colo do úteropt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.advisorcoFerreira, Carlos Gil Moreira-
dc.contributor.memberViola, Joao Paulo de Biaso-
dc.contributor.memberRodrigues, Angélica Nogueira-
dc.contributor.memberBraga Neto, Antônio Rodrigues-
dc.contributor.memberPinto, Luis Felipe Ribeiro-
dc.contributor.memberChimelli, Leila Maria Cardão-
dc.contributor.memberAlmeida, Liz Maria de-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: Cervical cancer (CC) represents the fourth most commonly diagnosed cancer in women worldwide. Although preventive strategies are cardinal, early diagnosis and an effective treatment are primordial for the reduction of morbidity and mortality. Molecular targeted therapy has revolutionized the treatment of cancer as it aims the malignant cells with promising results and fewer side effects than traditional chemotherapy. Although target therapy for CC is precarious, two proteins, EGFR and PD-L1, are possible molecular targets. There is already specific medication against these two proteins available in the market and bringing benefits to other cancers. When EGF receptors are activated it triggers malignant cell growth, and although they are expressed by CC cells, anti-EGFR therapies have shown controversial results. It is suggested that ECFR mutation would be necessary for therapeutic, but data from mutational state of EGFR is contradictory in the literature. In addition, the PD-1 / PD- L1 regulatory axis emerged as a promising new target for cancer therapy, with long- term responses observed in cancers, with no consistent information on CC. Because of the high mortality of advanced CC, the identification of a specific population that would benefit from molecular targeted therapy is extremely important. Aims: To investigate EGFR mutations and PD-L1 expression and heterogenicity in CC and to evaluate their prognostic significance in these patients. Material and methods: A cohort of CC cases from the National Cancer Institute José Alencar Gomes da Silva was evaluated for EGFR mutation and PD-L1 expression. DNA samples were isolated from formalin-fixed paraffin fragments. Direct sequence analysis of the polymerase chain reaction products of the EGFR gene was used to evaluate activated mutations. The expression of PD-L1 was evaluated by immunohistochemistry in tissue microarray from the same cases of CC. Epidemiological data were collected. Results: We included 184 patients with CC from IA to IV, aged 18-80. EGFR exons 18, 19, 20 and 21 were investigated and the mutation was found in one (0.78%) of the 128 cases of CCE. No CCA had mutated EGFR. The mutation occurred in exon 18 by a substitution of amino acid glutamate with glutamine at position 711 (E711Q or c.2131G> C). Regarding the expression of PD-L1, there was positivity in 60.2% of CCE and 37.5% of CCA. Disparity of PD-L1 expression was found between samples from the same patient, 20.0% CCE and 50.0% CCA had discrepancy within patient staining. The expression of PD-L1 was not associated with survival. Conclusion: The presented data indicates that EGFR mutations are uncommon in CC and unlikely to be useful for treatment. PD-L1 expression can be considered as a potential biomarker for CC, yet its heterogeneity is significant and should be thoroughly evaluated in each patient.pt_BR
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