Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12316
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorRenault, Ilana Zalcberg-
dc.contributor.authorBonecker, Simone-
dc.date.accessioned2023-01-16T17:14:07Z-
dc.date.available2023-01-16T17:14:07Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationBONECKER, Simone. Estudo da resposta molecular de pacientes com Leucemia Mieloide Crônica a diferentes modalidades terapêuticas e dos mecanismos genéticos subjacentes à resistência aos inibidores tirosina quinase e progressão na doença. 2018. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12316-
dc.description190 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractA incidência da leucemia mielóide crônica (LMC) aumenta com a idade e é caracterizada pela translocação entre os cromossomos 9 e 22, originando o gene de fusão BCR-ABL1 que traduz uma oncoproteína constitutivamente ativa. Essa particularidade permitiu o desenvolvimento do primeiro inibidor alvo específico, reduzindo o número de pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH). Porém, a resistência aos inibidores ainda é um problema clínico crescente, assim como a recaída ao TCTH. Por isso, este trabalho propõe-se a avaliar a resposta molecular de pacientes com LMC submetidos a diferentes terapias (inibidor tirosina quinase (ITK) e TCHT) e os mecanismos genéticos subjacentes à resistência e a progressão. Para que os objetivos propostos fossem alcançados, a coorte inicial dos pacientes foi subdivida em subcoortes com amostras bem caracterizadas clínico e molecularmente. O PCR em tempo real (RT-qPCR) foi utilizado para no monitoramento da doença e para os pacientes pós-TCTH, as amostras foram ainda analisadas por PCR digital (ddPCR) para comparação de metodologias. Clonagem e sequenciamento direto foram utilizados para detecção de múltiplas mutações e sequenciamento de próxima geração alvo específico para identificação de mutação BCR- ABL1 independentes. Entre os pacientes adultos, 69% foram classificados como respondedores ótimos a terapia e valores ≤10% BCR-ABL1EI aos 3 meses após início do imatinibe foram associados a melhor prognóstico, corroborando dados da literatura. Nos 21 pacientes pediátricos a %BCR-ABL1 aos 3 meses também foi associado a um melhor prognóstico, sendo raros os trabalhos avaliando este parâmetro em pacientes com <18 anos. Entre os 74 pacientes que falharam ao imatinibe e trocaram para 2ITK, melhor prognóstico foi associado nos que reduziram a carga leucêmica em ≤35 dias. Os poucos trabalhos avaliando redução da carga leucêmica na LMC, utilizaram ITK em primeira linha, sendo este, até o nosso conhecimento, o primeiro avaliado em pacientes com 2ITK. Nos pacientes pós-TCTH com valores >0,06% BCR-ABL1 EI foi observado uma maior probabilidade de recaída. A metodologia de ddPCR foi mais sensível e o RT-qPCR mais específico. Entre os pacientes com múltiplas mutações, 66,7% eram mutações compostas e o restante policlonal. Mutações não detectadas por Sanger (antes da clonagem) foram frequentes e na maioria sinônimas, poucos clones abrigavam mutações não-sinônimas. Sugerindo, que a célula tolere um número limitado de mutações de sentido trocado no domínio quinase. Finalmente, as mutações BCR-ABL1 independentes foram avaliadas em amostras pré e pós-progressão, sendo detectadas quatro mutações, três após a progressão na doença. Apesar dos marcos de resposta já estabelecidos, marcadores precoces de resposta sugeridos neste estudo podem auxiliar ao clínico um melhor acompanhamento dos pacientes que não estão evoluindo como respondedores ótimos dentro dos tempos estabelecidos. Ainda metodologias mais sensíveis, como o ddPCR não apresentou benefício para o monitoramento pós-TCTH, sendo a RT-qPCR ainda a mais indicada. O estudo de mutações mostrou a complexidade observada com metodologias capazes de analisar individualmente cada clone, sendo esta aplicação importante na detecção em baixa sensibilidade de clones portadores de mutações insensíveis aos ITKs disponíveis. Genes com mutações BCR-ABL1 independentes podem auxiliar na melhor compreensão da progressão da doença.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectLeucemia Mieloide de Fase Crônicapt_BR
dc.subjectLeukemia, Myeloid, Chronic-Phasept_BR
dc.subjectLeucemia Mieloide de Fase Crónicapt_BR
dc.subjectTransplante de Células-Tronco Hematopoéticaspt_BR
dc.subjectHematopoietic Stem Cell Transplantationpt_BR
dc.subjectTrasplante de Células Madre Hematopoyéticaspt_BR
dc.titleEstudo da resposta molecular de pacientes com Leucemia Mieloide Crônica a diferentes modalidades terapêuticas e dos mecanismos genéticos subjacentes à resistência aos inibidores tirosina quinase e progressão na doençapt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.advisorcoBonamino, Martín Hernán-
dc.contributor.memberOliveira, Maria do Socorro Pombo de-
dc.contributor.memberMeireles, Nathalia de Oliveira-
dc.contributor.memberSantos, André Felipe Andrade dos-
dc.contributor.memberMaiolino, Angelo-
dc.contributor.memberPossik, Patrícia Abrão-
dc.contributor.memberCardoso, Cynthia Chester-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractThe incidence of chronic myeloid leukemia (CML) increases with age and is characterized by translocation between chromosomes 9 and 22, giving rise to the BCR-ABL1 fusion gene which translates into onco-protein which is constitutively activated. This particularity allowed the development of the first specific target inhibitor, reducing the number of patients undergoing hematopoietic stem cells transplant (HSCT). However, the resistance to inhibitors is still a growing clinical problem, as is relapse to HSCT. Therefore, the aim of this study was to evaluate the molecular response of patients with CML undergoing different therapies (tyrosine kinase inhibitor (TKI) and HSCT) and the genetic mechanisms underlying resistance and progression. For that, the initial cohort of patients was subdivided into sub- cohort with well-characterized clinical and molecular samples. Real-time PCR (RT-qPCR) was used for monitoring CML patients with TKI. For post-HSCT patients, samples were analyzed by digital PCR (ddPCR) in order to compare the methodologies. Cloning and Sanger sequencing were used to detect multiple mutations and target gene panels by next- generation sequencing to identify mutation in genes BCR-ABL1 independent. Among adult patients, 69% had optimal response and ≤10% BCR-ABL1IS values at 3 months after imatinib initiation were associated with better prognosis, corroborating literature data. 74 patients who failed to imatinib and switched to 2TKI with halving time ≤35 days were also associated with better prognosis. There are few studies evaluating halving time in CML, but only for first line therapy, being this work, to our knowledge, the first evaluated in patients with 2TKI. In 21 pediatric patients the %BCR-ABL1IS levels at 3 months was also associated with a better prognosis. For patients post-HSCT with> 0.06% BCR-ABL1IS had higher probability of relapse. ddPCR methodology was more sensitive and RT-qPCR more specific. Among the patients with multiple mutations, 66.7% were compound mutation and remaining polyclonal. The presence of mutations, not previously detected by Sanger, was frequent and in the majority synonyms, the clones harbored missense mutations. Suggesting that cell tolerates a limited number of missense mutations in the kinase domain. Finally, mutations BCR-ABL1 independent were evaluated in before and after progression samples. Four different non- synonymous variants were observed and three were on post-progression samples. Despite established response outcomes, the early response markers, suggested in this study, may help the clinician better follow-up of patients who are not evolving to be classified as a good responder within the established times. Even more sensitive methodologies such as ddPCR did not represent benefit to monitor CML patients pos HSCT, being RT-qPCR the most suitable. The study of mutations showed the complexity observed with methodologies able to analyze individually each clone, being this application important in the detection in low sensitivity of clones carrying mutations insensible to the available TKIs. BCR-ABL1 independent mutation could help better understanding the progression of the disease.pt_BR
Appears in Collections:Teses Defendidas no INCA



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.