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dc.contributor.advisorAlmeida, Liz Maria de-
dc.contributor.authorCavalcante, Tânia Maria-
dc.date.accessioned2023-01-16T17:46:20Z-
dc.date.available2023-01-16T17:46:20Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationCAVALCANTE, Tânia Maria. Cigarro eletrônico: representações sociais entre os seus consumidores. 2018. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12319-
dc.description364 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractCigarros eletrônicos (CE) são dispositivos com bateria que aquecem um líquido contendo nicotina e solventes para produzir o vapor inalado pelos usuários. Não geram alcatrão nem monóxido de carbono e as propagandas os promovem como alternativas seguras ao cigarro convencional (CC) e como ajuda para deixar de fumar. A premissa de que as pessoas fumam pela nicotina, mas morrem pelo alcatrão do CC reacendeu debates sobre redução de danos em tabagismo por meio da substituição do CC por produtos de tabaco não comburentes. Apesar de não ser inócuo, do conhecimento limitado sobre seus efeitos no longo prazo e do seu potencial para estimular jovens a começarem a fumar, cresce no mundo a discussão sobre o uso do CE para redução de danos à saúde. Alguns países liberaram o seu comércio, enquanto outros impuseram medidas restritivas. No Brasil, desde 2009, o ambiente regulatório funciona como uma proibição ao seu comércio, mas pesquisas apontam para o uso crescente do produto em algumas cidades brasileiras. Com objetivo de compreender as motivações e experiências com o uso de CE, foi realizada pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais. Entrevistamos dez usuários ou ex- usuários de CE, residentes no Rio de Janeiro, todos fumantes ou ex-fumantes de CC. As Representações Sociais (RS) hegemônicas motivadoras do uso foram: o CE oferece menor risco do que o CC; o CE como uma ajuda para deixar de fumar e poder ser usado sem incomodar terceiros. Ancoradas na rede de significados sobre seu próprio tabagismo, essas RS coincidem com as mensagens do mercado para tornar o CE um produto familiar nesse grupo social. A Internet, viagens internacionais e pessoas próximas dos entrevistados, preocupadas com o seu tabagismo, foram os principais meios de conhecimento e aquisição do CE. Os entrevistados manifestaram preocupações com origem e qualidade dos produtos. Algumas experiências na substituição do CC por CE foram bem-sucedidas, enquanto outras, não. Barreiras no acesso ao produto dificultaram o uso regular, levando à recaída no uso de CC. O uso dual (CC e CE, simultaneamente) se mostrou associado à preocupação em poupar estoques de CE adquiridos fora do país. A obtenção de suporte de fórum virtual de vapers, para aprender a usar CE, sugere que usuários brasileiros estão entrando na ―cultura vaping‖ global, impulsionada por redes sociais que facilitam troca de experiências e apoio mútuo nesse consumo. Esses achados podem subsidiar futuras pesquisas sobre o tema, assim como abordagens da política nacional de controle do tabaco, especialmente nas suas medidas de comunicação, cessação de fumar e regulamentação de produtos de tabaco.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectSistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotinapt_BR
dc.subjectElectronic Nicotine Delivery Systemspt_BR
dc.subjectSistemas Electrónicos de Liberación de Nicotinapt_BR
dc.subjectTabagismopt_BR
dc.subjectTobacco Use Disorderpt_BR
dc.subjectTabaquismopt_BR
dc.subjectNicotinapt_BR
dc.subjectNicotinept_BR
dc.subjectRedução do Danopt_BR
dc.subjectHarm Reductionpt_BR
dc.subjectReducción del Dañopt_BR
dc.titleCigarro eletrônico: representações sociais entre os seus consumidorespt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.advisorcoBarbosa, Regina Helena Simões-
dc.contributor.memberMaia, Raquel Ciuvalschi-
dc.contributor.memberCouto, Wilson Borges-
dc.contributor.memberSuarez, Maribel Carvalho-
dc.contributor.memberBastos, Francisco Inacio Pinkusfeld Monteiro-
dc.contributor.memberAbdelhay, Eliana Saul Furquim Werneck-
dc.contributor.memberSoares, Marcelo Alves-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractElectronic cigarettes (EC) are devices with battery that heat a liquid containing nicotine and solvents to produce the vapor inhaled by users. They do not generate tar or carbon monoxide and the advertisements promote them as safer alternatives to conventional cigarettes (CC) and as a tool to quit smoking. The assumption that people smoke for nicotine but die from tar has driven discussions on tobacco harm reduction policy by replacing CC with non combusted tobacco products. Despite not being a harmless products, the limited knowledge on their long term effects and their potential to promote smoking initiation among youth, the discussions on EC use as harm reduction tool are increasing in the world. Some countries have released their sales, whereas others have imposed restrictions. In Brazil, since 2009, the regulatory environment works like a prohibition of ECs trade. But some researches have shown an increasing use of this product in some Brazilian cities. Aiming to understand motivations and experiences with the use of EC, a qualitative research approach was employed, based on the Theory of Social Representations. We interviewed ten EC users and former EC users, living in Rio de Janeiro, all of them smokers or former smokers. Hegemonic Social Representations (SR) motivating the use of EC were: EC as lower risk product than CC; EC as aid to quit smoking and as its use without disturbing other people. Anchored in the network of meanings on their own smoking, these SR coincide with the marketing messages to make EC a familiar product within this social group. Internet, international travels, and people close to the interviewees, concerned about their smoking, were the main means of knowledge and acquisition of EC. The interviewees manifested concerns about origin and quality of EC purchased. Some experiences with the substitution of CC for EC were successful, while others were not. The barriers to access the product made its regular use difficult, leading to relapse in CC use. Dual use (CC and EC simultaneously) was related to the concerns to save the stocks of EC purchased abroad. Getting support from virtual forum of vapers to learn how to use EC, suggests that Brazilian consumers may be entering in the global vaping culture, driven by social networks that facilitate the exchange of experiences and mutual support to this consumption. These findings may support future researches on this matter, and subsidize approaches to national tobacco control policies, especially in its communication measures, smoking cessation, and tobacco products regulation.pt_BR
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