Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12339
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorMelo, Andreia Cristina de-
dc.contributor.authorArnaut, Joyce Ribeiro Moura Brasil-
dc.date.accessioned2023-01-18T13:33:48Z-
dc.date.available2023-01-18T13:33:48Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationARNAUT, Joyce Ribeiro Moura Brasil. Prevalência das mutações em genes de predisposição ao melanoma hereditário nos pacientes do INCA. 2022. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12339-
dc.description79 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O melanoma é considerado o câncer de pele mais letal com incidência crescente nas últimas décadas. Cerca de 10% dos casos são classificados como melanoma hereditário (MH). A predisposição genética geralmente se manifesta como idade de início precoce e múltiplos melanomas cutâneos. Diversos genes estão envolvidos na suscetibilidade ao melanoma. CDKN2A, o principal, e CDK4 foram os primeiros genes de alto risco descobertos. Além do melanoma, as famílias também são mais propensas a desenvolver outros tumores, como o câncer de pâncreas. A identificação de famílias de risco e genes envolvidos é de grande importância, uma vez que são recomendadas diferentes formas de vigilância oncológica. Objetivos: Identificar a prevalência das mutações germinativas em CDKN2A e CDK4 em pacientes do INCA com critérios clínicos para MH. Descrever as características fenotípicas e histopatológicas. Materiais e métodos: O desenho de estudo foi observacional descritivo transversal. Foram incluídos 69 pacientes de acordo com os critérios clínicos para MH. Todos foram encaminhados para aconselhamento genético e coleta de amostras de sangue periférico. Para análise mutacional dos genes, utilizou-se amplificação por reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de sequenciamento genômico. As variantes encontradas foram classificadas de acordo com sua patogenicidade utilizando os critérios da American College of Medical Genetics (ACMG). Resultados: Foram recrutados 30 homens (43,5%) e 39 mulheres (56,5%) e a idade média do primeiro diagnóstico de melanoma foi de 44,8 anos (DP±17,83). A maior parte dos pacientes apresentou fototipo II (44,9%), mais do que 50 nevos melanocíticos (76,8%), síndrome do nevo atípico (72,5%), história de queimadura solar (76,8%) e múltiplos melanomas primários sem história familiar desse tumor (74,3%). Foram observados 200 melanomas. A maioria dos tumores teve índice de Breslow ≤ 1,0 mm (84,5%), localização no tronco (60,5%) e subtipo histológico extensivo superficial (22,5%). Foram encontradas 4 variantes nos éxons de CDKN2A em 7 pacientes (c.305C>A, c.26T>A, c.361G>A e c.442G>A), 2 variantes na região 5’UTR em 5 pacientes (c.-25C>T e c.-33G>C) e 2 variantes na região 3’UTR em 21 pacientes (c.*29C>G e c.*69C>T). Apenas uma variante provavelmente patogênica (c.305C>A) foi identificada em um paciente (1,4%). Não foi encontrada nenhuma variante em CDK4. Discussão: Este é o primeiro estudo sobre MH realizado no INCA e no Rio de Janeiro. No Brasil, é a maior coorte unicêntrica de pacientes com critérios clínicos para MH submetida à pesquisa de variantes nos genes CDKN2A e CDK4. A baixa prevalência de mutações pode ser devida a algumas limitações deste estudo. Existem outros genes de alto risco para MH que não foram avaliados e a técnica utilizada para a pesquisa das variantes (sequenciamento) não contempla todas as possibilidades de alterações. É possível que a predisposição ao melanoma na população do estudo seja proveniente da interação entre os fatores ambientais e as características fenotípicas de risco. Os achados são compatíveis com os dados brasileiros publicados, os quais também revelam baixa prevalência de variantes patogênicas (0-15,3%). Conclusão: A prevalência de mutações no gene CDKN2A foi de 1,4% na população de pacientes do INCA que preenchem os critérios clínicos para MH.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectMelanomapt_BR
dc.subjectAconselhamento Genéticopt_BR
dc.subjectTestes Genéticospt_BR
dc.subjectGenes p16-
dc.subjectGenes, p16-
dc.subjectQuinase 4 Dependente de Ciclina-
dc.subjectCyclin-Dependent Kinase 4-
dc.subjectQuinasa 4 Dependiente de la Ciclina-
dc.subjectGenetic Counseling-
dc.subjectAsesoramiento Genético-
dc.subjectGenetic Testing-
dc.subjectPruebas Genéticas-
dc.titlePrevalência das mutações em genes de predisposição ao melanoma hereditário nos pacientes do INCApt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.advisorcoMachado, Jorge Ricardo-
dc.contributor.memberMoreira, Miguel Angelo Martins-
dc.contributor.memberVazquez, Vinicius de Lima-
dc.contributor.memberAraujo, Luiz Henrique de Lima-
dc.contributor.memberWainstein, Alberto Julius Alves-
dc.contributor.memberPossik, Patrícia Abrão-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: Melanoma is considered the most lethal skin cancer and its incidence has increased during the past decades. About 10% of cases are classified as hereditary melanoma (HM). Genetic predisposition usually manifests itself clinically as early onset and multiple cutaneous melanomas. Several genes have been identified as involved to melanoma susceptibility. CDKN2A and CDK4 were the first high-risk genes discovered. Beyond melanoma, families are also more prone to develop other malignancies, such as pancreatic cancer. The identification of risk families and involved genes is of great importance, since different forms of oncological surveillance are recommended. Objectives: Identify the prevalence of germline mutations in CDKN2A and CDK4 in INCA patients meeting clinical criteria for HM. Describe the phenotypic and histopathological characteristics and correlate the presence of mutations with these data. Materials and methods: The study design was cross-sectional descriptive. A total of 69 patients meeting clinical criteria for HM were included. Patients were referred for genetic counseling and peripheral blood collection. For mutational analysis of genes, amplification by polymerase chain reaction (PCR) followed by genomic sequencing was used. The variants found were classified according to their pathogenicity using the criteria of the American College of Medical Genetics (ACMG). Results: A total of 30 men (43.5%) and 39 women (56.5%) were recruited and the mean age at first diagnosis of melanoma was 44.8 years (SD±17.83). Most patients had phototype II (44.9%), more than 50 melanocytic nevi (76.8%), atypical nevus syndrome (72.5%), history of sunburn (76.8%) and multiple primary melanomas without a family history of this tumor (74.3%). 200 melanomas were observed. Most tumors had a Breslow index ≤ 1.0 mm (84.5%), location in the trunk (60.5%) and superficial spreading histological subtype (22.5%). Four variants were found in CDKN2A exons in 7 patients (c.305C>A, c.26T>A, c.361G>A e c.442G>A), 2 variants in the 5'UTR region in 5 patients (c.-25C>T and c.-- 33G>C) and 2 variants in the 3'UTR region in 21 patients (c.*29C>G and c.*69C>T). Only one likely pathogenic variant (c.305C>A) was identified in one patient (1.4%). No variant was found in CDK4. Discussion: This is the first study about HM carried out at INCA and in Rio de Janeiro. In Brazil, it is the largest single-center cohort of patients meeting clinical criteria for HM submitted to the search for variants in the CDKN2A and CDK4 genes. The low prevalence of mutations can be explained by limitations of this study. There are other high-risk genes for HM that have not been evaluated and the technique for searching variants (sequencing) does not cover all the possibilities of alterations. It is possible that the predisposition to melanoma in the study population comes from the interaction between environmental factors and phenotypic risk characteristics. The findings are consistent with published Brazilian data, which have also revealed a low prevalence of pathogenic variants (0-15.3%). Conclusion: The prevalence of mutations in the CDKN2A gene was 1.4% in the INCA patient population meeting clinical criteria for HM.pt_BR
Appears in Collections:Dissertações Defendidas no INCA



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.