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dc.contributor.advisorDíaz, José Andrés Morgado-
dc.contributor.authorVasconcelos, Renata Ivo-
dc.date.accessioned2023-01-18T13:51:03Z-
dc.date.available2023-01-18T13:51:03Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationVASCONCELOS, Renata Ivo. Estudo das alterações morfogenéticas em resposta à irradiação em células de câncer colorretal: a indução do fenótipo de células de câncer poliploides gigantes. 2022. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12341-
dc.description70 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractA radioterapia (RT) é um dos tratamentos amplamente utilizados para pacientes com câncer colorretal (CCR), mas a aplicação dessa terapia pode levar a uma menor sobrevida e maior probabilidade de recidivas em sítios secundários em uma parcela dos pacientes. Portanto, se faz crucial compreender os mecanismos tumorais de resposta a irradiação na tentativa de contribuir para um melhor tratamento de pacientes com este tipo de tumor. O presente estudo buscou avaliar o desenvolvimento de mecanismos celulares em resposta a doses de irradiação clinicamente relevantes, usando linhagens celulares de CCR. Inicialmente, para definir o modelo celular a ser trabalhado, utilizamos uma única dose de irradiação (5 Gy) em cinco linhagens celulares de câncer de cólon: LoVo, Caco-2, HT-29, HCT-116 e SW-480. Nossos resultados mostram que, 72 h após a irradiação, células de todas as linhagens testadas adquirem características morfológicas aberrantes como o ganho de volume celular, indícios de multinucleação, presença de vacúolos citoplasmáticos e aumento de projeções de membrana. Logo, utilizamos um protocolo de radiação hipofracionada, modelo já estabelecido em nosso laboratório, para mimetizar o que é praticado na clínica. Observamos que as linhagens SW-480 e HCT-116 quando irradiadas desenvolveram resistência a novas doses de irradiação, apresentaram multinucleação e aumento do volume celular. Para avaliar se essas alterações seriam resultado de uma seleção progressiva pelas doses diárias de irradiação com 5 Gy ou pelo dano celular cumulativo causado pela irradiação, utilizamos doses únicas de irradiação de 5 Gy e 10 Gy nestas duas linhagens. Os resultados mostram que as células tratadas com dose única de irradiação já desenvolvem o fenótipo de células tumorais poliploides gigantes com aparente participação dos mecanismos de autofagia e entose, os quais poderiam ser responsáveis pela sobrevivência das células radioresistentes neste modelo de estudo. Finalmente, o uso de um inibidor da formação de autofagossomos, 3MA, induziu um fenótipo aberrante mais pronunciado em ambas as linhagens, reduziu a viabilidade celular tanto em células irradiadas como controle, e o aumento da poliploidia em células SW-480 irradiadas. Surpreendentemente, observamos que esse inibidor causou uma redistribuição, mas não diminuição do marcador de autofagia, LC3B, sugerindo que não houve inibição da autofagia. Nossos resultados contribuem para um melhor conhecimento dos mecanismos de resposta celular a irradiação e nos direcionam para que em estudos futuros interfiramos na resistência das células tumorais responsáveis pela recidiva neste tipo de tumor.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectNeoplasias Colorretaispt_BR
dc.subjectColorectal Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias Colorrectalespt_BR
dc.subjectRadioterapiapt_BR
dc.subjectRadiotherapypt_BR
dc.subjectPoliploidiapt_BR
dc.subjectPolyploidypt_BR
dc.subjectPoliploidíapt_BR
dc.titleEstudo das alterações morfogenéticas em resposta à irradiação em células de câncer colorretal: a indução do fenótipo de células de câncer poliploides gigantespt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.advisorcoRocha, Murilo Ramos-
dc.contributor.memberFerreira, Luciana Bueno-
dc.contributor.memberGomes, Renata Binato-
dc.contributor.memberVidal, Flávia Castello Branco-
dc.contributor.memberCosta, Nathalia de Oliveira Meireles da-
dc.contributor.memberLeve, Fernanda-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractRadiation therapy (RT) is a commonly used treatment in patients with colorectal cancer (CRC), but this therapy can lead to shorter survival and greater odds of developing new tumors in secondary sites for a percentage of the patients. Therefore, it is crucial to understand the tumoral mechanisms of response to irradiation in an attempt to contribute to a better treatment of patients with CRC. The present study sought to evaluate the development of cellular mechanisms in response to clinically relevant irradiation doses using CRC cell lines. Initially, to define the cell model to be worked on, we used a single irradiation dose (5 Gy) in five colon cancer cell lines: LoVo, Caco-2, HT-29, HCT- 116 and SW-480. Our results show that, 72 h after irradiation, cells of all tested lineages acquire aberrant morphological characteristics such as greater cell volume, evidence of multinucleation, presence of cytoplasmic vacuoles and increased membrane protrusions. Then, we used a hypofractionated irradiation protocol, a model already established in our laboratory, to mimic what is practiced on the clinic. We observed that SW-480 and HCT-116 cells developed resistance to new irradiation events, multinucleation and increased cell volume. To assess if these morphological changes could be the result of a progressive selection from the daily doses of 5 Gy irradiation or a cumulative irradiation induced cellular damage, we employed single dose treatment of 5 Gy or 10 Gy irradiation in these two cell lines. The results show that cells treated with a single dose of irradiation develop a polyploid giant cancer cell phenotype with apparent involvement of autophagy and entosis, mechanisms that could be responsible for the survival of radioresistant cells in this study model. Finally, the use of an autofagossome formation inhibitor, 3MA, induced a more pronounced aberrant phenotype in both lineages, reduced cell viability in both irradiated and control cells, and induced greater polyploidy in the irradiated SW-480 cells. Surprisingly, we observed that the inhibitor caused a redistribution but not a decrease of the autophagy marker, LC3B, suggesting that it did not inhibit the autophagic process in these cells. Our results contribute to a better understanding of the mechanisms of cellular response to irradiation and guide us, in future studies, to try to interfere in the resistance of these tumor cells responsible for the recurrence in this tumor type.pt_BR
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