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dc.contributor.advisorSá, Mariana Emerenciano Cavalcanti de-
dc.contributor.authorAguiar, Thais Ferraz-
dc.date.accessioned2023-01-18T14:13:51Z-
dc.date.available2023-01-18T14:13:51Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationAGUIAR, Thais Ferraz. Análises da sobrevida de Adolescentes e Adultos jovens com Leucemia Linfoblástica Aguda tratados em um único centro no Brasil. 2022. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12342-
dc.description72 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractNos últimos anos, foram obtidos avanços significativos no tratamento da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) pediátrica. Entretanto, o mesmo não pode ser dito em relação ao tratamento dos adultos. Diferenças de perfil biológico entre os grupos etários, principalmente relacionadas ao aumento de mutações de alto risco com o aumento da idade, são uma das principais causas deste insucesso. Os resultados de sobrevida mais curta entre adolescentes, quando comparados às crianças, observados em diversos estudos, impulsionaram a adoção de protocolos pediátricos nesta população, com resultados surpreendentes. Isto levou ao desenvolvimento de estudos posteriores para avaliação da utilização dos protocolos pediátricos ou baseados em protocolos pediátricos em faixas etárias mais elevadas, sendo atualmente essa a recomendação dos principais consensos, para pacientes entre 15-39 anos, definida como adolescentes e adultos jovens (AYA). Devido à mudança de paradigma na condução da LLA de adultos e a escassez de informações sobre características e terapias utilizadas em pacientes com essa patologia no Brasil, nos propusemos a caracterizar o perfil citogenético-molecular e clínico, da população LLA matriculada em um centro de referência para doenças hematológicas do Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2020. Foram incluídos no estudo 104 pacientes. Em conformidade com o perfil etário esperado para a população, 57,7% dos pacientes se encontravam no grupo AYA, não tendo sido observadas diferenças significativas de perfil citogenético e molecular em nossa população, em relação ao que mostra a literatura, para este grupo etário. O principal protocolo utilizado foi o BFM e a sobrevida global (SG) que encontramos na população estudada foi de 9,4 meses. Apesar dos resultados de sobrevida nos AYA terem sido superiores aos dos pacientes acima de 39 anos (13,3 x 6,2 meses, respectivamente), observamos que continuaram sendo muito inferiores quando comparados aos reportados por grupos colaborativos de países com IDH mais elevado. A principal causa de óbito foi sepse, e as taxas de mortalidade precoce também foram superiores às observadas na literatura. Uma vez que não observamos diferenças no perfil citogenético-molecular no presente estudo que justifiquem os desfechos, nossa hipótese foi de que as mesmas estejam relacionadas às limitações do suporte clínico presentes na maioria das instituições de assistência pública brasileiras, bem como ao perfil de pacientes atendidos, composto predominantemente por pessoas de baixa renda e escolaridade. A avaliação de adaptações aos protocolos internacionais para populações de países com IDH médio ou baixo, bem como um maior investimento em suporte clínico, sobretudo visando à prevenção e ao manejo precoce e adequado da sepse se faz necessário para a obtenção de melhores resultados futuros.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectLeucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras B/diagnósticopt_BR
dc.subjectPrecursor B-Cell Lymphoblastic Leukemia-Lymphoma/diagnosispt_BR
dc.subjectLeucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras B/epidemiologiapt_BR
dc.subjectPrecursor B-Cell Lymphoblastic Leukemia-Lymphoma/epidemiologypt_BR
dc.subjectLeucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras B/epidemiologíapt_BR
dc.subjectAnálise de Sobrevidapt_BR
dc.subjectSurvival Analysispt_BR
dc.subjectAnálisis de Supervivenciapt_BR
dc.subjectAdulto Jovempt_BR
dc.subjectYoung Adultpt_BR
dc.subjectAdulto Jovenpt_BR
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectAdolescentpt_BR
dc.titleAnálises da sobrevida de Adolescentes e Adultos jovens com Leucemia Linfoblástica Aguda tratados em um único centro no Brasilpt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.advisorcoMansur, Marcela Braga-
dc.contributor.advisorcoMelo, Andreia Cristina de-
dc.contributor.memberSalvino, Marco Aurelio-
dc.contributor.memberSilva Júnior, Wellington Fernandes da-
dc.contributor.memberPiedade, Maria Teresa Fernandez-
dc.contributor.memberLeal, Fabio Eudes-
dc.contributor.memberCosta, Elaine Sobral da-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractDespite significant advances in recent years in the treatment of pediatric Acute Lymphoblastic Leukemia, the same does not hold true for the treatment of adults. The inferior outcome seems to be mainly related to the increasing incidence of high-risk genetic alterations with age. The results of shorter survival among adolescents, when compared to children, observed in several studies, boosted the adoption of pediatric protocols in this population, with surprising results. This fact led to the development of further studies to evaluate the use of pediatric protocols or based on pediatric protocols in older age groups, and this is currently the recommendation of the main consensus for patients between 15-39 years, defined as adolescents and young adults (AYA). Due to the paradigm shift in the conduction of adult ALL and the scarcity of information on characteristics and therapies used in patients with such pathology in Brazil, we proposed to characterize the population enrolled with Acute Lymphoblastic Leukemia in a referral center in Rio de Janeiro, from January 2012 to December 2020, according their cytogenetic-molecular and clinical profile, including 104 patients. According to the expected age profile for the population, 57.7% of the patients were in the AYA subgroup, and no significant differences in cytogenetic-molecular profile were observed in our population in relation to what has been previously described for age groups. The main protocol used was BFM, with observation of overall survival (OS) in the population of 9.4 months. Although the survival results in AYA were higher than that of patients over 39 years (13.3 versus 6.2 months, respectively), we observed that they remain much lower than those reported by collaborative groups from developed countries. Sepsis was the leading cause of death, with early mortality rates also higher than expected. Given the non-observation in the present study of biological causes that justify the outcomes, we hypothesize that they are related to the limitations of clinical support present in most Brazilian public care institutions, as well as to the profile of patients treated, composed predominantly of people with low income and schooling. The evaluation of adaptations to international protocols for underdeveloped populations as well as investment in clinical support is necessary to obtain better future results.pt_BR
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