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dc.contributor.advisorChaves, Gabriela Villaça-
dc.contributor.authorMota, Amanda Pereira-
dc.date.accessioned2023-01-18T14:30:29Z-
dc.date.available2023-01-18T14:30:29Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationMOTA, Amanda Pereira. Estado nutricional avaliado por meio da Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP) como preditor de toxicidade à quimiorradioterapia em pacientes com câncer do colo do útero. 2021. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12344-
dc.description98 p.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A avaliação subjetiva global produzida pelo próprio paciente (ASG-PPP) é um instrumento de avaliação nutricional, de fácil aplicação, baixo custo e não invasivo, validado para pacientes com câncer. O objetivo do estudo foi determinar a prevalência de alterações no estado nutricional (EN) e sua associação com toxicidade ao tratamento em pacientes com câncer de colo de útero submetidas à quimiorradioterapia. Métodos: Tratou-se de uma coorte prospectiva, para a qual eram elegíveis as pacientes com idade acima de 18 anos, com diagnóstico de câncer de colo de útero e proposta de quimiorradioterapia como primeiro tratamento, tratadas entre abril de 2018 a novembro de 2020. Dados sociodemográficos, da história clínica e do tratamento oncológico foram registrados em ficha de coleta específica. O EN pré-tratamento foi avaliado por antropometria (peso, estatura e índice de massa corporal) e pela ASG-PPP, que classifica o EN em nutrido (ASG-PPP A), suspeita ou desnutrição moderada (ASG-PPP B), ou desnutrição grave (ASG-PPP C), além de risco nutricional, quando o somatório da pontuação for > 9 pontos. A toxicidade grave foi considerada como qualquer evento adverso grave, que impacta significativamente na capacidade funcional e resulta em interrupção, atraso do tratamento ou necessidade de redução de dose (>15%). A toxicidade à quimioterapia foi avaliada semanalmente, segundo os Critérios Comuns de Toxicidade versão 4.0. Modelos de regressão logística e regressão de Poisson foram construídos para identificar os possíveis fatores associados ao desfecho dicotômico toxicidade grave e número de eventos toxicidade > grau 3, respectivamente. A adesão ao protocolo padrão de profilaxia para náusea e vômitos, bem como o uso de medicamentos para dor e diarreia foram considerados nos modelos como potenciais fatores de confundimento. Resultados: A população do estudo foi composta por 353 pacientes. Em relação ao EN, embora a maior parte apresentasse excesso de peso, 45,3% tinha algum grau de desnutrição segundo a ASG-PPP. Cerca de um terço cursou com toxicidade grave, 13% apresentaram atraso do tratamento, 21% interrupção e 55,2% toxicidade > grau 3. Nos modelos ajustados, tanto o escore > 9 quanto a classificação da ASG-PPP B e C foram capazes de predizer risco de toxicidade grave e aumento do número de eventos de toxicidade > grau 3. Conclusão: Os resultados sugerem que a ASG-PPP pode ser empregada como instrumento para avaliação do estado nutricional na prática clínica para auxiliar ao profissional de saúde na identificação de pacientes com câncer nutricionalmente vulneráveis com maior risco de desenvolver eventos adversos no curso do tratamento clínico.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectToxicidadept_BR
dc.subjectToxicitypt_BR
dc.subjectToxicidadpt_BR
dc.subjectNeoplasias do Colo do Úteropt_BR
dc.subjectUterine Cervical Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias del Cuello Uterinopt_BR
dc.subjectEstado Nutricionalpt_BR
dc.subjectNutritional Statuspt_BR
dc.subjectDesnutriçãopt_BR
dc.subjectMalnutritionpt_BR
dc.subjectDesnutriciónpt_BR
dc.titleEstado nutricional avaliado por meio da Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP) como preditor de toxicidade à quimiorradioterapia em pacientes com câncer do colo do úteropt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.memberMelo, Andreia Cristina de-
dc.contributor.memberOliveira, Livia Costa de-
dc.contributor.memberFayh, Ana Paula Trussardi-
dc.contributor.memberThuler, Luiz Claudio Santos-
dc.contributor.memberPeres, Wilza Arantes Ferreira-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractBackground: The patient-generated subjective global assessment (PG-SGA) is an easy to use, low cost, non-invasive nutritional assessment tool validated for the cancer patients. The aim of the study was to determine the prevalence of changes in nutritional status (NS) and its association with treatment toxicity in patients with cervical cancer undergoing chemoradiotherapy. Methods: This was a prospective cohort, for which patients over 18 years of age, diagnosed with cervical cancer who undergone chemoradiotherapy as the first treatment between April 2018 and November 2020 were eligible. Sociodemographic, clinical history and oncological treatment data were recorded in a specific form. NS on pretreatment was assessed by anthropometry (weight, height and body mass index) and by PG-SGA, which classifies patients as well-nourished (PG-SGA A), suspected malnutrition or moderately malnourished (PG-SGA B), or severely malnourished (PG-SGA C), as well as at nutritional risk when the sum of the score is > 9 points. Severe toxicity was considered as any serious adverse event that significantly impacts functional capacity and results in treatment interruption, treatment delay, or the need for dose reduction (>15%). Toxicity to chemotherapy was assessed weekly according to the Common Toxicity Criteria version 4.0. Logistic regression and Poisson regression models were constructed to identify the possible factors associated with the dichotomous outcome severe toxicity and number of toxicities events > grade 3, respectively. Adherence to standard prophylaxis protocol for nausea and vomiting, as well as the use of pain and diarrhea medications were considered in the models as potential confounding factors. Results: The study population consisted of 353 patients. Regarding NS, although most were overweight, 45.3% had some degree of malnutrition according to PG-SGA. About one-third had severe toxicity, 13% had treatment delay, 21% interruption, and 55.2% toxicity > grade 3. There was an association between PG-SGA and its score in relation to toxicity > grade 3 and severe toxicity. In adjusted models, both PG-SGA score and classification were able to predict risk of severe toxicity and increased number of toxicity events > grade 3. Conclusion: The results suggest that the PG-SGA can be used as a tool for assessment of nutritional status in clinical practice to assist the health care professional in identifying nutritionally vulnerable cancer patients at increased risk of developing adverse events during the course of clinical treatment.pt_BR
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