Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12345
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorCarvalho, Marcelo Alex de-
dc.contributor.authorSantos, Ana Paula Fernandes Paz dos-
dc.date.accessioned2023-01-18T14:38:30Z-
dc.date.available2023-01-18T14:38:30Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationSANTOS, Ana Paula Fernandes Paz dos. Avaliação funcional do impacto de variantes de sentido trocado e geradas por inserções e/ou deleções que respeitam o quadro de leitura na proteína BRCA1. 2021. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12345-
dc.description88 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractBRCA1 (Breast Cancer 1, early onset) foi o primeiro gene relacionado à susceptibilidade ao câncer de mama e ovário. Seu produto proteico homônimo desempenha um papel central na resposta ao dano de DNA (RDD). BRCA1 encerra um domínio coiled-coil e dois domínios BRCT (BRCT1 e BRCT2) em tandem (tBRCT) em sua região C-terminal, separados por uma região desestruturada. Os domínios BRCT, quando em tandem, se comportam como uma única unidade estrutural. Esse domínio é crucial para a supressão tumoral mediada por BRCA1, tendo em vista que a perda de 11 resíduos de aminoácido na borda C-terminal da proteína resulta na predisposição ao câncer. Logo, variantes sem sentido (nonsense) ou que alteram o quadro de leitura codificante são geralmente classificadas como patogênicas. A interpretação do impacto de variantes de sentido trocado (missense) e de pequenas deleções e/ou inserções (indels) que respeitam o quadro de leitura da proteína não é simples. Essas variantes, em especial aquelas com baixa frequência na população, tendem a ser classificadas como variantes de significado incerto (Variants of Uncertain Significance; VUS). Estudos funcionais representam uma poderosa ferramenta na determinação do impacto de VUS na funcionalidade da proteína. Nosso grupo demonstrou que a integridade do domínio tBRCT de BRCA1 está diretamente relacionada à sua capacidade de ativar a transcrição quando fusionada a um domínio heterólogo de ligação ao DNA (ensaio de TA). Nos últimos anos, foram avaliadas mais de 300 variantes missense localizados na porção C-terminal de BRCA1 (região compreendida entre os resíduos de aminoácido 1396 e 1863, codificados pelos éxons 13 ao 24) através dessa ferramenta. Contudo, pouco se sabe sobre o impacto funcional de indels que respeitam o quadro de leitura localizadas na região C-terminal de BRCA1. Nosso estudo tem foco na caracterização do impacto funcional dessas variantes, bem como na avaliação da importância da borda C-terminal do domínio BRCT2 para manutenção da integridade do domínio tBRCT. Indels previamente reportadas na população foram identificadas através do banco de dados disponível na plataforma BRCA Exchange. Nós selecionamos e geramos 16 variantes localizadas entre os éxons 13 e 24 de BRCA1. Também foram geradas 6 variantes nonsense na porção C-terminal do domínio tBRCT. Essas variantes foram analisadas funcionalmente através do ensaio de TA, conduzido em células humanas da linhagem HEK293FT, e os níveis proteicos avaliados através de rotinas de immunoblotting. As variantes localizadas no domínio tBRCT atividade transcricional inferior à 50% do controle selvagem. No entanto, as variantes localizadas na região desestruturada apresentam atividades que variam entre 50% e 160% do comportamento do controle. Interessantemente, a perda de um único resíduo de aminoácido na borda C-terminal do BRCT2 (p.Y1863) resulta na redução de 50% da atividade. Esse comportamento é mantido até a perda do quinto resíduo estudado (p.P1859). A deleção de resíduos adicionais é acompanhada por uma redução significativa da atividade transcricional. Coletivamente, nossos dados mostram o valor de interrogar o impacto funcional dessas variantes. Uma melhor compreensão do seu comportamento é a chave para a compreensão da organização e funções estruturais do tBRCT de BRCA1.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectNeoplasias da Mamapt_BR
dc.subjectBreast Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias de la Mamapt_BR
dc.subjectGenes BRCA1pt_BR
dc.subjectGenes, BRCA1pt_BR
dc.titleAvaliação funcional do impacto de variantes de sentido trocado e geradas por inserções e/ou deleções que respeitam o quadro de leitura na proteína BRCA1pt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.advisorcoNepomuceno, Thales da Costa-
dc.contributor.memberMoreira, Miguel Angelo Martins-
dc.contributor.memberVianna-Jorge, Rosane-
dc.contributor.memberMesquita, Rafael Dias-
dc.contributor.memberVieira, Tuane Cristine Ramos Gonçalves-
dc.contributor.memberFreitas Junior, Julio Cesar Madureira de-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractBRCA1 (Breast Cancer 1, early onset) was the first gene linked to the hereditary breast and ovarian cancer syndrome. Its homonymous protein product plays a key role in the DNA damage response (RDD). BRCA1 encloses a coiled-coil and two tandem BRCTs (BRCT1, BRCT2; tBRCT) on its C- terminal region, both separated by a disordered region. The tBRCT domains function as a single structural unit, which is crucial for BRCA1-mediated tumor suppression as the loss of its eleven amino acid residues on the protein C-terminal border results in cancer predisposition. Thus, nonsense or frameshift variants are usually classified as pathogenic. The functional implications of missense and small in-frame deletions and/or insertions (indels) are more difficult to predict. These variants, in special the ones that are less frequent in the population, are classified as variants of uncertain significance (VUS). Functional assays are powerful tools for assessing the impact of VUS on specific protein function. Our group showed that BRCA1 tBRCT domain integrity correlates to its transcriptional activity when fused to a heterologous DNA binding domain (TA assay). We have previously evaluated more than 300 missense variants enclosed within the C-terminal region (1396-1863 amino acid residues, coded by exons 13 to 24) of BRCA1 using the TA assay. However, little is known about the functional impact of small in-frame indels and nonsense mutations on the C-terminal border of the tBRCT domain. Our study is focused on the functional characterization of these variants and the relevance of the C-terminal border of the BRCT2 domains in the integrity maintenance of the tBRCT. In-frame indels previously reported in the population were identified through the BRCA Exchange platform. We selected and generated all 16 in-frame indels reported in the 13/24 region. We also generated 6 nonsense truncation variants in the C-terminal border of the tBRCT domain. The functional impact of variants was interrogated by the TA assay in human HEK293FT cells. Protein expression was evaluated by immunoblotting. Indels located within the tBRCT domain presented less than 50% of the wild-type activity. However, variants in the disordered region presented activity ranging from 50% to 160% of the control. Interestingly, the loss of a single amino acid residue in the C-terminal border of the BRCT2 (p.Y1863) resulted in a 50% decrease in TA activity. This activity is sustained by the loss of the other five residues (p.P1859). The deletion of additional amino acid residues results in a marked reduction in TA. Collectively, our data show the value of interrogating the functional impact of these variants. A better understanding of their behavior is key to the understanding of BRCA1 tBRCT structural organization and functions.pt_BR
Appears in Collections:Dissertações Defendidas no INCA



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.