Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12427
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorLima, Sheila Coelho Soares-
dc.contributor.authorSilva, Paula Vieira Baptista da-
dc.date.accessioned2023-01-24T16:34:24Z-
dc.date.available2023-01-24T16:34:24Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationSILVA, Paula Vieira Baptista da. Análise de alterações epigenéticas em trabalhadores de postos de combustíveis expostos ao benzeno no município do Rio de Janeiro. 2020. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12427-
dc.description163 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O benzeno é um hidrocarboneto policíclico aromático reconhecido pela International Agency for Research on Cancer (IARC) como carcinogênico para humanos (grupo 1A) devido à sua toxicidade ao sistema hematopoiético. Por estar presente em elevadas concentrações na gasolina (1% v/v), expõe milhares de pessoas que trabalham ou transitam pelos postos de combustíveis aos seus potenciais efeitos carcinogênicos. Portanto, conhecer e compreender a ação e interação da substância no organismo é fundamental para a prevenção de danos decorrentes da exposição ao benzeno e, consequentemente, prevenir o desenvolvimento de doenças como o câncer. Materiais e Métodos: Este foi um estudo de delineamento transversal realizado entre os anos 2014 a 2016 com trabalhadores de postos de revenda de combustíveis (Centro e Zona Sul). Com dois grupos de estudo de trabalhadores expostos ocupacionalmente ao benzeno: Grupo 1 – exposição apenas por via inalatória e Grupo 2 – exposição por via inalatória e dérmica. Também foi formado um grupo de comparação toxicológica com trabalhadores sem exposição ocupacional ao benzeno. Todos maiores de 18 anos com prévia autorização por assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As informações socioeconômicas e clínicas foram coletadas por meio da aplicação de questionários e foi realizada coleta de urina para a avaliação do biomarcador de exposição (ácido trans,trans-mucônico – AttM) e de sangue para análises de genotoxicidade (ensaio cometa) e das alterações epigenéticas. O perfil de metilação dos elementos transponíveis (LINE-1 e Alu) e de genes de reparo MGMT, PARP-1 e MSH3 foi avaliado por pirossequenciamento. Resultados: O estudo contou com a participação de 217 indivíduos, sendo 69 não expostos, 74 do grupo 1 e 74 do grupo 2. No grupo exposto, a maioria eram homens, não brancos, com baixa escolaridade e renda familiar de até três salários mínimos. Neste grupo, a maioria eram trabalhadores de loja de conveniência (grupo 1) e frentistas (grupo 2). No grupo exposto, 16,9% apresentaram um nível de AttM na urina maior que 0,5 mg/g de creatinina, ou seja, níveis acima do limite estabelecido pela legislação brasileira. O grupo exposto apresentou também maiores níveis de dano genotóxico comparado ao não exposto. Porém, estes níveis não foram correlacionados com a concentração de AttM na urina dos mesmos indivíduos. Os níveis de metilação de LINE-1 foram maiores no grupo 2 em comparação ao grupo 1 e não exposto. Por outro lado, Alu foi encontrado hipometilado nos grupos expostos em comparação ao grupo não exposto, sendo essa redução mais pronunciada no grupo 1. Em relação aos genes de reparo, a região promotora de MGMT foi encontrada hipometilada no grupo 2 em comparação aos outros grupos. Menores níveis de metilação de MGMT também foram encontrados nos indivíduos expostos ao benzeno com danos genotóxicos em comparação aos indivíduos sem danos. PARP-1 e MSH3 foram encontrados mais metilados no grupo 1 em comparação a indivíduos não expostos ou grupo 2. Conclusão: O AttM urinário não foi capaz de predizer os efeitos genotóxicos ou alterações hematológicas, sugerindo que este não seja um bom biomarcador de efeitos deletérios do benzeno. Além disso, a exposição ocupacional ao benzeno foi capaz de afetar os níveis globais de metilação e de genes de reparo o que, em alguns casos, foi dependente da via de exposição (inalatória ou inalatória e dérmica). Assim, nosso trabalho sugere que o benzeno pode atuar também por mecanismos não genotóxicos. Uma vez que as alterações epigenéticas são precoces, sensíveis ao ambiente e reversíveis, elas podem representar um importante mecanismo de biomonitoramento e prevenção dos danos causados pela exposição ocupacional ao benzeno.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectEpigenômicapt_BR
dc.subjectEpigenomicspt_BR
dc.subjectEpigenómicapt_BR
dc.subjectMetilação de DNApt_BR
dc.subjectDNA Methylationpt_BR
dc.subjectMetilación de ADNpt_BR
dc.subjectBenzenopt_BR
dc.subjectBenzenept_BR
dc.subjectBencenopt_BR
dc.subjectExposição Ocupacionalpt_BR
dc.subjectOccupational Exposurept_BR
dc.subjectExposición Profesionalpt_BR
dc.subjectPosto de Combustívelpt_BR
dc.subjectFilling Stationpt_BR
dc.subjectGasolineraspt_BR
dc.titleAnálise de alterações epigenéticas em trabalhadores de postos de combustíveis expostos ao benzeno no município do Rio de Janeiro.pt_BR
dc.title.alternativeAnalysis of epigenetic changes in fuel station workers exposed to benzene in the city of Rio de Janeiro.-
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.advisorcoMello, Marcia Sarpa de Campos-
dc.contributor.memberOliveira, Maria do Socorro Pombo de-
dc.contributor.memberPaumgartten, Francisco José Roma-
dc.contributor.memberSilveira, Henrique César Santejo-
dc.contributor.memberCancela, Marianna de Camargo-
dc.contributor.memberBonamino, Martín Hernán-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: Benzene is a polycyclic aromatic hydrocarbon recognized by the International Agency for Research on Cancer (IARC) as carcinogenic for humans (group 1A) due to its toxicity to the hematopoietic system. Because it can be found in high concentrations in gasoline (1% v / v), it exposes thousands of people who work or transit through gas stations to its potential carcinogenic effects. Therefore, knowing and understanding the action and interaction of the substance in the body is essential for preventing benzene-associated damages and, consequently, preventing the development of diseases such as cancer. Materials and Methods: This was a cross-sectional study carried out between the years 2014 and 2016 with workers from fuel resale stations (city center and South zone of Rio de Janeiro). The subjects occupationally exposed to benzene were divided in two groups: Group 1 - exposure by inhalation only and Group 2 - exposure by inhalation and dermal contact. A comparison group was also formed with workers without occupational exposure to benzene. All individuals were over 18 years of age and gave prior authorization by signing a Free and Informed Consent Form. Socioeconomic and clinical information was collected by questionnaires and urine was collected to assess the exposure biomarker (trans, trans-muconic acid - AttM). Blood was also collected from all individuals to perform genotoxicity (comet assay) and epigenetic analyses. The methylation profile of transposable elements (LINE-1 and Alu) and of MGMT, PARP-1 and MSH3 repair genes was evaluated by pyrosequencing. Results: A total of 217 individuals was included in the study, 69 of whom were not exposed, 74 from group 1 and 74 from group 2. In the exposed group, the majority were men, non-white, with low education and family income of up to three minimum wages. In this group, most individuals were convenience store workers (group 1) and gas station attendants (group 2). In the exposed group, 16.9% had AttM levels in the urine greater than 0.5 mg/g of creatinine, that is, levels above the limit established by legislation. The exposed group also showed higher levels of genotoxic damage compared to the unexposed individuals. However, these levels were not correlated with the concentration of AttM in the urine. Methylation levels of LINE-1 were higher in group 2 compared to group 1 and unexposed. On the other hand, Alu was found to be hypomethylated in the exposed groups compared to the unexposed group, this reduction being more pronounced in group 1. In relation to the repair genes, MGMT promoter region was found to be hypomethylated in group 2 compared to the other groups. Lower levels of MGMT methylation were also found in individuals exposed to benzene with genotoxic damage compared to those without damage. PARP-1 and MSH3 were found to be more methylated in group 1 compared to unexposed individuals or group 2. Conclusion: Urinary AttM was not able to predict the genotoxic effects or hematological changes, suggesting that this is not a good biomarker of benzene's deleterious effects. In addition, occupational exposure to benzene was able to affect overall methylation levels and repair genes, which in some cases was dependent on the route of exposure (inhaled or inhaled and dermal contact). Thus, our work suggests that benzene can also act by non-genotoxic mechanisms. Since epigenetic changes show an early onset, are sensitive to the environment and reversible, they can represent an important mechanism for biomonitoring and preventing damage caused by occupational exposure to benzene.pt_BR
Appears in Collections:Dissertações Defendidas no INCA



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.