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dc.contributor.advisorChaves, Gabriela Villaça-
dc.contributor.authorCamara, Alex Oliveira da-
dc.date.accessioned2023-01-24T17:46:12Z-
dc.date.available2023-01-24T17:46:12Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationCAMARA, Alex Oliveira da. Indicadores de saúde em mulheres com câncer do endométrio do tipo I. 2019. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12438-
dc.description116 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O câncer de endométrio (CE) está entre os tumores femininos mais incidentes na população mundial e brasileira. Entre os principais fatores de risco destacam-se a obesidade, mais associada ao subtipo endometrióide, e comorbidades como Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), que podem afetar a qualidade de vida, sobrevida e prognóstico dessa população. Portanto, o conhecimento do perfil de saúde dessas mulheres pode ser estratégico para estimular mudanças no estilo de vida que impactem nesses desfechos. Objetivo: Avaliar o perfil de saúde de pacientes com câncer de endométrio do tipo I matriculadas no Hospital do Câncer II do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, proveniente de uma coorte prospectiva na qual são elegíveispacientes com CE tipo I, com idade entre 20 e 69 anos, sem tratamento oncológico prévio, com proposta de tratamento cirúrgico. Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos, de capacidade funcional, qualidade de vida e comportamento ativo na admissão hospitalar. Os dados foram apresentados em mediana (mínimo-máximo) para as variáveis contínuas e em proporções para as variáveis categóricas. A diferença entre proporções foi testada pelo Teste qui-quadrado de Pearson e as contínuas pelo teste T de student (dados paramétricos) ou Mann-Whitney (não-paramétricos). Para todas as análises, foi considerado significativo o p-valor < 0,05. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do INCA, sob protocolo número 1.563.774, em 29 de maio de 2016. Resultados: A população do estudo foi composta por 196 pacientes, em sua maioria idosas, com nível intermediário de escolaridade, baixa renda, não-tabagistas, com comorbidades, sendo a HAS a mais prevalente (63,3%). Aproximadamente 70% eram obesas (Índice de Massa Corporal ≥ 30kg/m2 ) e com elevada circunferência de cintura (≥88cm). A maior parte da população apresentava dislipidemia e 65,3% preenchia os critérios da síndrome metabólica, possuindo elevado risco cardiovascular. As pacientes idosas apresentaram menor desempenho nos testes de capacidade funcional em comparação às adultas. Apenas foi observada diferença no domínio dor na avaliação da qualidade de vida entre pacientes adultas e idosas. O nível de atividade física global (AFG) das pacientes foi homogêneo, com um maior percentual de pacientes com AFG moderada, embora com nível de AF de lazer nulo. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no primeiro e terceiro tercis do teste de caminhada de 6 minutos do nível de AF alto em relação ao nível de AF baixo e moderado (p<0,001). Observou-se, também, piores escores nas funções física (p<0,001) e geral (p = 0,001) entre as participantes com baixo nível de AF. Conclusão: A alta prevalência de obesidade e suas complicações, como a síndrome metabólica, na população estudada, e também o baixo nível de AF, principalmente de lazer, tiveram um importante impacto sobre a capacidade funcional e qualidade de vida na população estudada.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectIndicadores Básicos de Saúdept_BR
dc.subjectHealth Status Indicatorspt_BR
dc.subjectIndicadores de Saludpt_BR
dc.subjectEstado Nutricionalpt_BR
dc.subjectNutritional Statuspt_BR
dc.subjectPerfil de Saúdept_BR
dc.subjectHealth Profilept_BR
dc.subjectPerfil de Saludpt_BR
dc.subjectExercício Físicopt_BR
dc.subjectExercisept_BR
dc.subjectEjercicio Físicopt_BR
dc.subjectNeoplasias do Endométriopt_BR
dc.subjectEndometrial Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias Endometrialespt_BR
dc.titleIndicadores de saúde em mulheres com câncer do endométrio do tipo Ipt_BR
dc.title.alternativeHealth indicators in women with type I endometric cancerpt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.memberBergmann, Anke-
dc.contributor.memberOliveira, Livia Costa de-
dc.contributor.memberFernandes, Avany-
dc.contributor.memberThuler, Luiz Claudio Santos-
dc.contributor.memberChaves, Cláudia Bessa Pereira-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractBackground: Endometrial cancer (CE) is among the most frequent female tumors in the world and Brazilian population. Among the main risk factors are obesity, more associated with the endometrioid subtype, and comorbidities such as Diabetes Mellitus (DM) and Systemic Hypertension (SAH), which may affect the quality of life, survival and prognosis of this population. Therefore, knowledge of the health profile of these women may be strategic to stimulate lifestyle changes that impact these outcomes. Objective: To evaluate the health profile of patients with type I endometrial cancer enrolled in Hospital do Câncer II of the National Cancer Institute José Alencar Gomes da Silva (INCA). Methodology: This is a cross-sectional study from a prospective cohort in which EC type I patients, aged between 20 and 69 years, without prior oncological treatment, and eligible for surgical treatment. Anthropometric, biochemical, functional capacity, quality of life and active behavior were collected at hospital admission. The data were presented in median (minimum-maximum) for the continuous variables and in proportions for the categorical variables. The difference between proportions was tested by the Pearson chi-square test and the continuous ones by Student's T (parametric data) or Mann-Whitney (non-parametric) test. For all analyzes, p-value <0.05 was considered significant. The present work was approved by the Ethics and Research Committee of INCA, under protocol number 1,563,774, on May 29, 2016. Results: The study population was composed of 196 patients, mostly elderly, with intermediate level of schooling, low income, non-smokers, with comorbidities, with hypertension being the most prevalent (63.3%). Approximately 70% were obese (Body Mass Index ≥ 30kg / m2) and had a high waist circumference (≥88cm). The majority of the population had dyslipidemia and 65.3% fulfilled the criteria of the metabolic syndrome, with a high cardiovascular risk. The elderly patients presenteed lower performance in functional capacity tests compared to adults. Only difference in the pain domain was observed in the evaluation of the quality of life between adult and elderly patients. The overall physical activity level (AFG) of the patients was homogeneous, with a higher percentage of patients with moderate AFG, although with a level of null leisure AF. Statistically significant differences were found in the first and third third sof the six meters walking test of the high AF level compared to the low and moderate AF level (p <0.001). It was also observed worse scores in the physical (p <0.001) and general (p = 0.001) functions among the participants with low level of FA. Conclusion: The high prevalence of obesity and its complications, such as the metabolic syndrome in the studied population, as well as the low level of FA, mainly of leisure, had an important impact on functional capacity and quality of life in the study population.pt_BR
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