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dc.contributor.advisorChaves, Gabriela Villaça-
dc.contributor.authorBruno, Karine de Aguiar-
dc.date.accessioned2023-01-26T18:11:43Z-
dc.date.available2023-01-26T18:11:43Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationBRUNO, Karine de Aguiar. Composição corporal e toxidade à quimioterapia de primeira linha com carboplatina e paclitaxel em mulheres com adenocarcinoma de ovário. 2019. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12496-
dc.description140 p.: il. p&b.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A quimioterapia de primeira linha para o tratamento do câncer de ovário provoca diversos efeitos tóxicos, que estão intimamente relacionados com a composição corporal apresentada no início do tratamento. Entretanto, estudos que associem a composição corporal com a toxicidade ao tratamento quimioterápico, considerando especialmente o efeito das interações medicamentosas em pacientes com câncer de ovário, permanecem ausentes na literatura. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a associação da composição corporal com a toxicidade à quimioterapia de primeira linha com carboplatina e paclitaxel em mulheres com adenocarcinoma de ovário. Métodos: Tratou-se de um estudo de coorte retrospectiva, que incluiu 170 mulheres com adenocarcinoma de ovário, tratadas com carboplatina e paclitaxel entre janeiro de 2008 e dezembro de 2017. O exame de tomografia computadorizada (TC) pré-tratamento foi utilizado para quantificar os tecidos muscular e adiposo. Os parâmetros avaliados por TC foram: miopenia, pelo índice de músculo esquelético (IME) <38,9 cm2/m2; qualidade muscular, pela média da atenuação muscular (MAM) e pelo índice de músculo esquelético de alta radiodensidade (IMEAR), ambos <percentil 75 (<p75); e tecido adiposo, avaliado pelos índices de tecido adiposo subcutâneo (ITASC) e índice de tecido adiposo intramuscular (ITAIM) <p75. Os desfechos do estudo foram a toxicidade > grau 3 e o manejo terapêutico por toxicidade farmacológica (MTTF), esta última definida como qualquer redução de dose (temporária ou permanente) > 7 dias, suspensão de algum quimioterápico e/ou descontinuação permanente por toxicidade. Modelos de regressão logística múltipla foram construídos, com ajuste para idade > 65 anos, performance status, Índice de Comorbidade de Charlson, número de ciclos de quimioterapia realizados, prescrição de anticoagulantes e antieméticos, além da presença de interação medicamentosa moderada/grave, alteração e redução de dose do protocolo no primeiro ciclo. Para todas as análises, adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade foi de 56,8 anos e 36,5% das mulheres apresentavam miopenia previamente ao tratamento. Mais de 38,0% apresentaram MTTF e 43,5% apresentaram alguma toxicidade > grau 3. Não foi observada nenhuma associação entre as intercorrências do tratamento e a presença de miopenia. Cerca de 17,0% e 14,0% das pacientes atrasaram e interromperam o tratamento por toxicidade, respectivamente. As toxicidades mais frequentes foram: náuseas (69,4%), anemia (61,2%), leucopenia (56,5%), neutropenia (50,0%) e astenia (49,4%). Interação moderada/grave ocorreu em 4,1% das pacientes. Quanto aos parâmetros de tecido adiposo, os ITASC e ITAIM, quando <p75, foram preditores de toxicidade grau > 3. O IMEAR foi o único parâmetro muscular preditor independente deste desfecho (OR 2,526; IC 1,083–5,891; p=0,03). Entretanto, nenhum parâmetro de composição corporal foi capaz de predizer o MTTF. Conclusão: O perfil de composição corporal pré-tratamento, incluindo tanto o tecido muscular quanto o adiposo, foi capaz de predizer o desfecho de toxicidade > grau 3 à quimioterapia em mulheres com câncer de ovário e, portanto, deve ser considerado no tratamento antitumoral destas pacientes.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectComposição Corporalpt_BR
dc.subjectBody Compositionpt_BR
dc.subjectComposición Corporalpt_BR
dc.titleComposição corporal e toxidade à quimioterapia de primeira linha com carboplatina e paclitaxel em mulheres com adenocarcinoma de ováriopt_BR
dc.title.alternativeBody composition and toxicity to first-line chemotherapy with carboplatin and paclitaxel in women with ovarian adenocarcinoma.pt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.memberMelo, Andreia Cristina de-
dc.contributor.memberOliveira, Livia Costa de-
dc.contributor.memberCastilho, Selma Rodrigues de-
dc.contributor.memberPinto, Luis Felipe Ribeiro-
dc.contributor.memberMattos, Inês Echenique-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractBackground: First-line chemotherapy for the treatment of ovarian cancer causes several toxic effects, which are closely related to the body composition presented at the beginning of treatment. However, studies that associate body composition with toxicity to chemotherapy treatment, especially considering the effect of drug interactions in patients with ovarian cancer, remain absent in the literature. The aim of the present study was to evaluate the association of body composition with toxicity to first-line chemotherapy with carboplatin and paclitaxel in women with ovarian adenocarcinoma. Methods: This was a retrospective cohort study, which included 170 women with ovarian adenocarcinoma treated with carboplatin and paclitaxel between January 2008 and December 2017. Pretreatment computed tomography (CT) scanning was used to quantify the tissues muscular and adipose. The parameters evaluated by CT were: myopenia, by the skeletal muscle index (SMI) <38.9 cm2/m2; muscular quality, by mean muscle attenuation (MMA) and skeletal high radiodensity skeletal muscle index (HRSMI), both <75th percentile (<p75); and adipose tissue, assessed by subcutaneous adipose tissue index (SATI) and intramuscular adipose tissue index (IMATI) <p75. The study's outcomes were grade > 3 toxicity and pharmacological toxicity therapeutic management (PTTM), defined as any dose reduction (temporary or permanent)> 7 days, suspension of any chemotherapy and/or permanent discontinuation due to toxicity. Multiple logistic regression models were constructed, adjusted for age> 65 years, performance status, Charlson Comorbidity Index, number of cycles of chemotherapy performed, prescription of anticoagulants and antiemetics, besides the presence of moderate / severe drug interaction, alteration and dose reduction of the protocol in the first cycle. For all analyzes, a significance level of 5% was adopted. Results: Average age was 56.8 years and 36.5% of the women had myopenia prior to treatment. More than 38.0% had PTTM and 43.5% presented some grade 3 toxicity. No association was observed between the intercurrences of the treatment and the presence of myopenia. About 17.0% and 14.0% of patients delayed and discontinued treatment for toxicity, respectively. The most frequent toxicities were nausea (69.4%), anemia (61.2%), leucopenia (56.5%), neutropenia (50.0%) and asthenia (49.4%). Moderate / severe interaction occurred in 4.1% of the patients. As for the parameters of adipose tissue, SATI and IMATI, when <p75, were predictors of toxicity grade> 3. HRSMI <p75 was the only muscular parameter predictor independent of this outcome (OR 2,526; CI 1.083-5.891; p = 0.03). However, no body composition parameter was able to predict PTTM. Conclusion: The pre-treatment body composition profile, including both muscle and adipose tissue, was able to predict the outcome of grade > 3 toxicity to chemotherapy in women with ovarian cancer and, therefore, should be considered in the antitumor treatment of these patients.pt_BR
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