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dc.contributor.advisorFerman, Sima Esther-
dc.contributor.authorAlmeida, Patricia Sasse Paes de-
dc.date.accessioned2023-01-26T19:27:15Z-
dc.date.available2023-01-26T19:27:15Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationALMEIDA, Patricia Sasse Paes de. Avaliação nutricional de pacientes pediátricos com tumores sólidos ao diagnóstico e durante o tratamento e impacto sobre a morbidade e mortalidade. 2019. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12509-
dc.description125 p.: il. p&b.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A alteração do estado nutricional pode ser um fator de risco para a redução da tolerância e efetividade do tratamento neoplásico. Objetivo: Avaliar a prevalência das alterações nutricionais ao diagnóstico e durante o tratamento de pacientes pediátricos diagnosticados com câncer em uma instituição e seu impacto na infecção e mortalidade. Método: Estudo prospectivo de pacientes com tumores sólidos, matriculados com idade inferior a 19 anos, no período de junho de 2017 a maio de 2018. Realizadas avaliações nutricionais ao diagnóstico, com três e seis meses de tratamento, de acordo com escore-z para P/I, P/E e IMC/I, conforme WHO; e percentil CB e DCT, conforme Frisancho. A classificação nutricional foi feita com a combinação de dois índices: escore-z IMC/I e percentil CB. Considerou- se desnutrição: escore-z<(-) 2 DP para IMC/I e/ou CB com percentil <5para todas as idades e sobrepeso/obesidade: escore-z>(+) 2 DP para IMC/I em crianças até 5 anos e > (+) 1 DP acima de 5 anos e/ou CB com percentis 85-95 e >95 para sobrepeso e obesidade, respectivamente. Avaliados também perda e ganho de peso >5% durante o tratamento. Para avaliar o impacto das alterações nutricionais no prognóstico, foram realizadas análise de sobrevida global; análise de Kaplan- Meier para avaliar a diferença entre as curvas de sobrevida; e regressão condicional de Cox para avaliar o risco de óbito. Para todas as análises, considerou-se p<0,05. Resultados: A prevalência dos estados nutricionais ao diagnóstico resultou em 29,3% desnutridos; 44,4% adequados; 14,1% com sobrepeso; e 13,1% obesos. Não houve associação entre a alteração nutricional ao diagnóstico e as características sociodemográficas, clínicas, da doença ou tratamento. Nos primeiros três meses de tratamento, predominou a melhora do estado nutricional, com diminuição de pacientes desnutridos e aumento dos pacientes considerados adequados nutricionalmente (Kappa 0,6).Excluindo os pacientes que realizaram apenas cirurgia, a perda de peso acima de 5% foi associada ao aumento no risco de ocorrência de neutropenia febril (p=0,036). A sobrevida de acordo com o estado nutricional, ganho ou perda de peso, não foi estatisticamente significante. Discussão: coexistência de desnutrição, sobrepeso e obesidade ao diagnóstico pode ser um reflexo do aumento da obesidade no nosso país. A melhora no estado nutricional pode ser relacionada à abordagem multidisciplinar do paciente pediátrico na instituição desde o diagnóstico, incluindo a consulta do nutricionista. Os pacientes com perda de peso tiveram risco aumentado de infecção. Conclusão: Avaliação e a abordagem nutricional individualizadas devem ser parte integrante do tratamento oncológico para a melhora dos resultados.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectChildpt_BR
dc.subjectNiñopt_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectNeoplasmspt_BR
dc.subjectEstado Nutricionalpt_BR
dc.subjectNutritional Statuspt_BR
dc.subjectResultado do Tratamentopt_BR
dc.subjectTreatment Outcomept_BR
dc.subjectResultado del Tratamientopt_BR
dc.titleAvaliação nutricional de pacientes pediátricos com tumores sólidos ao diagnóstico e durante o tratamento e impacto sobre a morbidade e mortalidadept_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.memberPadilla, Patricia-
dc.contributor.memberCosta, Elaine Sobral da-
dc.contributor.memberThuler, Luiz Claudio Santos-
dc.contributor.memberChaves, Gabriela Villaça-
dc.contributor.memberGrabois, Marilia Fornaciari-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: An alteration in the nutritional state can be a risk factor for reduced tolerance and effectivity of the neoplastic treatment. Objective: To evaluate the prevalence of nutritional alterations at diagnosis and during the treatment of pediatric patients diagnosed with cancer in an institution and its impact in infection and mortality. Method: Prospective study of patients admitted with solid tumors with age group up to 19 years, between June 2017 and May 2018. Nutritional evaluations were performed at diagnosis and with 3 and 6 months of treatment, according with Z- score to W/A, W/H and BMI/A, according to WHO; and percentile AC and TSF, according to Frisancho. The nutritional classification was achieved by the combination of 2 indexes: Z-score BMI/A and percentile AC. Malnutrition was considered: Z-score < (-) 2 SD for BMI/A and/or AC with percentile <5 for all ages and overweight/obesity: Z-score > (+) 2 SD for BMI/A in children up to 5 years of age and > (+) 1 SD over 5 years of age and/or AC with percentiles 85-95 and >95, for overweight and obesity, respectively. Loss or gain of > 5% were also evaluated during the treatment. In order to evaluate the impact of nutritional alterations in the prognosis, overall survival analysis was conducted. The Kaplan-Meier analysis was also conducted to evaluate the difference between survival curves and conditional Cox regression, to evaluate the risk of death. P<0.05 was considered for all analysis. Results: The prevalence of the nutritional state at diagnosis was 29.3% malnourished, 44.4% eutrophic, 14.1% overweight and 13.1% obese. Nutritional alteration at diagnosis was not significantly associated with sociodemographic, clinical, disease or treatment characteristics. In the first 3 months of treatment, prevailed the improvement in the nutritional state, with a decrease of malnourished patients and increase of patients considered nutritionally adequate (Kappa 0.6). Excluding patients that underwent surgery alone, the loss of weight above 5% was associated with an increase in the risk of febrile neutropenia (p=0.036). The survival rate was not significantly associated with nutritional state or gain or loss of weight. Discussion: The coexistence of malnourishment and overweight and obesity can be a reflex of the increase in obesity in the country. The improvement in the nutritional state can be related to a multidisciplinary approach of the pediatric patient in the institution since the diagnosis, including an appointment with a nutritionist. The patients with loss of weight had an increase disk of infection. Conclusion: The evaluation and individualized nutritional approach should be part of the oncologic treatment for improvement in the results.pt_BR
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