Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12554
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorBergmann, Anke-
dc.contributor.authorAlexandrino, Bruno de Oliveira-
dc.date.accessioned2023-01-30T23:06:55Z-
dc.date.available2023-01-30T23:06:55Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationALEXANDRINO, Bruno de Oliveira. Glossectomia: aspectos funcionais e alimentação no pós-operatório. 2018. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12554-
dc.description83 f.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O tratamento do câncer de língua é eminentemente cirúrgico, causando alterações fisiológicas, anatômicas, na ingesta oral e na deglutição dos pacientes. O câncer de cavidade oral é o 15° câncer mais comum no mundo, no Brasil para o biênio 2018-2019 será o 10o mais incidente, sendo o 5° mais comum entre homens e o 12° mais frequente entre as mulheres, e o carcinoma epidermóide de células escamosas o tipo histológico mais encontrado. Indivíduos do sexo masculino acima de 50 anos são os mais acometidos, sendo a língua e o assoalho bucal o local de maior incidência. Objetivos: Descrever e avaliar as alterações da ingesta oral dos pacientes submetidos a glossectomia, analisando a associação entre as alterações da ingesta oral, e as características sócio demográficas, clínicas e de tratamento oncológico. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo em pacientes com diagnóstico de câncer de língua, submetidos a glossectomia. Um total de 324 pacientes matriculados no INCA foram retrospectivamente selecionados para a pesquisa, no período de janeiro de 2004 a outubro de 2015. Foram considerados desfechos os impactos funcionais da ingesta oral (disfagia) após ressecção cirúrgica de câncer da língua, conforme relato em prontuário e determinados de acordo com a escala funcional de ingestão oral (FOIS), com seguimento de até 12 meses de pós-operatório. Para avaliação dos fatores associados ao desfecho, foi realizada regressão logística univariada, as variáveis com p<0,20 foram selecionadas para modelagem por meio da regressão logística múltipla pelo método Stepwise Forward, sendo retidas no modelo final as variáveis com p<0,05. Essa pesquisa seguiu as normas estabelecidas para pesquisa em seres humanos contidas na Resolução 466/12, e foi aprovada pelo comitê de ética do Instituto Nacional do Câncer (INCA) sob o CAAE: 47993615.5.0000.5274. Resultados: Os pacientes do sexo masculino foram os mais acometidos pelo câncer de língua (60,8%). A média de idade foi 60,76 anos DP (13,94). A maioria dos pacientes (56,5%) tinham algum tipo de relacionamento conjugal no momento do diagnóstico. Quanto ao estádio patológico, 39,8% dos pacientes estavam em estádio avançado. Dos 324 pacientes avaliados, 168 (51,8%) apresentaram piora da FOIS no pós-operatório, e 59 (18,2%) permaneceram dependentes de sonda nasoenteral até o final do seguimento. Observamos aumento da frequência de disfagia severa e moderada no pós-operatório (disfagia severa 18,2%; disfagia moderada 31,5%), quando comparados ao período pré-operatório. Durante a regressão logística univariada, as variáveis: Estado conjugal, Estadiamento patológico, Recidiva do câncer e Linfonodo comprometido apresentaram significância estatística e foram retidas para análise múltipla, as variáveis: Segundo tumor primário e Realização de radioterapia embora não tenham apresentado significância, foram retidas para análise múltipla por apresentarem valor de p<0,20. Na análise múltipla, os fatores associados a piora da FOIS foram: estádio avançado de câncer de língua (OR=1,91; IC 95% 1,20-3,03; p=0,006) e pacientes sem companheiro (OR=1,60; IC 95% 1,01-2,52; p=0,043). Conclusão: Encontramos aumento da frequência de disfagias severa e moderada, e redução da frequência de disfagia leve e ausência de disfagia no pós-operatório. Pacientes sem companheiro e aqueles com estadiamento patológico avançado apresentaram maior risco de disfagia.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectNeoplasias da Línguapt_BR
dc.subjectTongue Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias de la Lenguapt_BR
dc.subjectGlossectomiapt_BR
dc.subjectGlossectomypt_BR
dc.subjectGlosectomíapt_BR
dc.subjectDeglutiçãopt_BR
dc.subjectDeglutitionpt_BR
dc.subjectDegluciónpt_BR
dc.subjectTranstornos de Deglutiçãopt_BR
dc.subjectDeglutition Disorderspt_BR
dc.subjectTrastornos de Degluciónpt_BR
dc.titleGlossectomia: aspectos funcionais e alimentação no pós-operatóriopt_BR
dc.title.alternativeGlossectomy: functional aspects and post-operative feedingpt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.advisorcoDias, Fernando Luiz-
dc.contributor.memberFerreira, Dennis de Carvalho-
dc.contributor.memberSouza, Jorge Paes Barreto Marcondes de-
dc.contributor.memberAntunes, Héliton Spíndola-
dc.contributor.memberMartins, Ianick Souto-
dc.contributor.memberMaia, Raquel Ciuvalschi-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: The treatment of tongue cancer is eminently surgical, causing physiological, anatomical changes in oral intake and swallowing of patients. Cancer of the oral cavity is the 15th most common cancer in the world, in Brazil for the 2018-2019 biennium will be the 10th most incident, being the 5th most common among men and the 12th most frequent among women, and carcinoma squamous cell epidermoid the most common histological type. Individuals over 50 years of age are the most affected, with the tongue and buccal floor being the site of greatest incidence. Objectives: To describe and evaluate changes in oral intake of patients submitted to glossectomy, analyzing the association between alterations in oral intake and socio demographic, clinical and oncological treatment characteristics. Methods: Retrospective cohort study in patients with diagnosis of tongue cancer submitted to glossectomy. A total of 324 patients enrolled in the INCA were retrospectively selected for the research, from January 2004 to October 2015. Functional impacts of oral intake (dysphagia) after surgical resection of cancer of the tongue were considered as reported in medical records and determined according to the functional oral intake scale (FOIS), with a follow-up of up to 12 months postoperatively. To evaluate the factors associated with the outcome, univariate logistic regression was performed, the variables with p <0.20 were selected for modeling through multiple logistic regression using the Stepwise Forward method, and the variables with p <0.05 were retained in the final model . This research followed the standards established for research in humans contained in Resolution 466/12, and was approved by the ethics committee of the National Cancer Institute (INCA) under the CAAE: 47993615.5.0000.5274. Results: Male patients were the most affected by tongue cancer (60.8%). The mean age was 60.76 years SD (13.94). Most patients (56.5%) had some type of marital relationship at the time of diagnosis. As for the pathological stage, 39.8% of the patients were in the advanced stage. Of the 324 patients evaluated, 168 (51.8%) presented worsening of the FOIS in the postoperative period, and 59 (18.2%) remained dependent on the nasoenteral tube until the end of follow-up. We observed an increase in the frequency of severe and moderate dysphagia in the postoperative period (severe dysphagia 18.2%, moderate dysphagia 31.5%), when compared to the preoperative period. During the univariate logistic regression, the variables: Marital status, pathological staging, cancer relapse and compromised lymph node were statistically significant and the following variables were retained for multiple analysis: Second primary tumor and Realization of radiotherapy although they were not significant, were retained for multiple analysis for presenting p value <0.20. In the multiple analysis, the factors associated with FOIS worsening were: advanced stage of tongue cancer (OR = 1.91, 95% CI 1.20-3.03, p = 0.006) and patients without companion (OR = 1, 60, 95% CI 1.01-2.52, p = 0.043). Conclusion: We found an increase in the frequency of severe and moderate dysphagia, and a reduction in the frequency of mild dysphagia and absence of dysphagia in the postoperative period. Patients without partners and those with advanced pathological staging had a higher risk of dysphagia.pt_BR
Appears in Collections:Dissertações Defendidas no INCA

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Glossectomia aspectos funcionais e alimentação no pós-operatório.pdf868.91 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.