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dc.contributor.authorFigueiredo, Euridice Maria de Almeida-
dc.date.accessioned2023-04-13T16:59:04Z-
dc.date.available2023-04-13T16:59:04Z-
dc.date.issued1997-
dc.identifier.citationFIGUEIREDO, Euridice Maria de Almeida. Vaporização a laser do cervix para tratamento da neoplasia intraepitelial cervical. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 97-102, 1997.-
dc.identifier.issn1809-4546-
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/13599-
dc.descriptionp. 97-102.: il. p&b.-
dc.description.abstractO câncer cérvico-uterino é muito comum em vários países da América Latina. As estatísticas de mortalidade e as taxas de incidência demonstram a sua real importância. O cânver cérvico-uterino freqüentemente é uma doença progressiva iniciada com mudanças intra-epiteliais, que podem se transformar em um processo invasivo, sendo o nosso objetivo tratar precocemente estas lesões quando ainda é possível a cura de 100%. Em nosso estudo prospectivo foram selecionadas 21 pacientes com neoplasia cervical intra-epitelial reatreadas pela citplogia e diagnosticadas pela histopatologia após biópsia dirigida pela colposcopia. O método terapêutico empregado foi a vaporização a laser com o CO2. Tiveram como pré-requisito os seguintes critérios: informação segura pela colposcopia da zona de transformação e afastar a presença de câncer invasivo; a neoplasia epitelial cervical deve ocupar a ectocervix sem nenhuma extensão para o canal cervical e correlação positiva entre a citologia, colposcopia e histologia. O uso de laser CO2 com microscópio permitiu precisão na aplicação e com vantagens de ser um procedimento ambulatorial diminuindo estresse cirúrgico das pacientes. Foi realizado sem anestesia e com duração média de 15 minutos. A cicatrização completou-se em torno de três semanas e com cuidados operatórios mínimos. Somente dois casos tiveram sangramento vaginal discreto no quinto e décimo dia de pós-operatório, resolvido com tamponamento vaginal por 24 horas. A colposcopia, cirurgia e o seguimento foram feitos pelo autor, tendo uma paciente sido submetida a uma segunda vaporização no quinto mês de controle. Somente uma paciente teve recidiva no 26° mês de seguimento e complementará o tratamento. As vinte outras restantes estão em controle sem recidiva de doença. Em vista dos resultados obtivemos um percentual de cura de 95%, que coincide com a literatura. O uso de laser CO2 no tratamento das neoplasias cervicais intra-epiteliais (NIC) ou virais tem sido estimulado como uma alternativa digna de ser seguida pelas seguintes razões: cirurgia de não contato, tratamento rápido e indolor, diminuição das custas da internação; complicações mínimas e sem efeito subseqüente sobre a fertilidade e competência cervical, menor necrose térmica, e possibilidade de novo tratamento ambulatorial. Por estas razões e pelo alto percentual de cura podemos concluir que a cirurgia proposta foi vantajosa para o tratamento da neoplasia cervical intra-epitelial, quando comparada com outros métodos de tratamento.pt_BR
dc.publisherRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões-
dc.subjectDisplasia do Colo do Úteropt_BR
dc.subjectUterine Cervical Dysplasiapt_BR
dc.subjectTerapia a Laserpt_BR
dc.subjectLaser Therapypt_BR
dc.subjectVolatilizaçãopt_BR
dc.subjectVolatilizationpt_BR
dc.titleVaporização a laser do cervix para tratamento da neoplasia intraepitelial cervicalpt_BR
dc.title.alternativeTranslated title: Laser vaporization of the cervix for the management of cervical intraepithelial neoplasiapt_BR
dc.TypeArticlept_BR
dc.terms.abstractThe incidence of cervical-uterine cancer is very high in many countries of Latin America and the rales of mortality, statistically have shown its social importance. This malignancy emerges very often as a progressive disease beginning from intrauterine changes to invasive processes. Therefore surgeon’s aim is to detect and treat these lesions in their very early phase when the cure of 100% is still possible. The author studied prospectively 21 patients with intraepithelial cervical neoplasia. The patients were screened by citology and had their diagnosis confirmed by histopathological examinations after colposcopic biopsy. The therapy employed was the vaporization with CO2 laser. The criteria for patients selection were: 1) The safe evidence of the changed area after colposcopy eliminating the possibility of a invasive lesion. 2) The inicial cervical neoplasia should be limited to the ectocervix without extension forward the cervical canal. 3) The correspondence among citology, colposcopy and histology. The use of the CO2 laser with microscope has made the procedure more precise which is applied in outpatient basis. No anesthetic has been needed and the operative time was 15 minutes on average. The final healing was completed after the third week and no special postoperative care has been necessary. Two cases had slight vaginal bleeding on 5th and 10th postoperative days but stopped after vaginal tamponing for 24 hours. The colposcopies and operations were done by the senior author. One patient had a second procedure on the 5th month of follow up. Another had at the 26th month of follow up a recurrency and is scheduled to accomplish the treatment. The other twenty are under close control with no recurrencies. The results showed a 95% rate of cure according to the world literature. Concluding the employment of the CO2 laser or the treatment of the intraepethelial cervical neoplasia has been suggested as an useful alterna tive to be: fast, painless, low costing and with low rates of complications. Late effects to fertility and cervical competence have not been observed. Additionally the minor thermal damage and the possibility of new procedures could be pointed as advantages of a method that carries a high incidence of cure.pt_BR
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