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dc.contributor.advisorLou, Marianna Brito de Araujo-
dc.contributor.authorMarchito, Liz de Oliveira-
dc.date.accessioned2023-04-18T17:23:48Z-
dc.date.available2023-04-18T17:23:48Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationMARCHITO, Liz de Oliveira. Adesão às orientações fisioterapêuticas na prevenção e cuidado do linfedema após tratamento do câncer de mama. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Multiprofissional em Fisioterapia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/13622-
dc.description47 f.: il. p&b.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre a população feminina brasileira, sendo esperados mais de 59 mil novos casos para o biênio 2018/2019. O tratamento pode envolver a cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia. O linfedema é a complicação mais frequente e é caracterizado pela insuficiência do sistema linfático por obstrução ao fluxo da linfa. A intervenção fisioterapêutica precoce é fundamental para melhorar a qualidade de vida e prevenir tal sequela, porém, as orientações preventivas podem gerar um sentimento de incapacidade e limitação. Objetivo: Identificar a adesão das pacientes às orientações fisioterapêuticas na prevenção e no cuidado do linfedema. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativo e qualitativo, no qual foram incluídas 61 pacientes com diagnóstico de câncer de mama, submetidas a tratamento cirúrgico com abordagem axilar, em acompanhamento no Hospital do Câncer III/INCA. Foram coletados os dados do prontuário físico e eletrônico e, aplicado questionário com perguntas fechadas. Resultados: A maioria das pacientes foi submetida à mastectomia (86,9%) e realizaram LA (55,7%). Quanto às complicações, 13,1% desenvolveram linfedema, 73,8% não relataram sensação de aumento do volume do membro, no entanto, 54,1% queixaram-se de sensação de peso. Com relação aos desfechos, 85,2% das pacientes seguem os cuidados assistenciais, 67,2% se expuseram mais vezes aos fatores de risco, não aderindo aos cuidados com o membro e 72,1% não seguiram os cuidados relacionados aos exercícios. Comparando as características clínicas e de tratamento com a adesão aos cuidados, 82,1% das pacientes com estadiamento clínico avançado seguiram os cuidados assistenciais, assim como 94,1% que realizaram radioterapia. Em relação aos cuidados com o membro, 37% das mulheres submetidas à mastectomia se expuseram menos aos fatores de risco, aderindo aos cuidados com o membro, assim como 50% das que realizaram LA. Quanto aos cuidados relacionados aos exercícios, 38,2% das mulheres submetidas à LA seguiram essas orientações. Conclusão: As mulheres apresentaram grande dificuldade em aderir à maioria dos cuidados fisioterapêuticos orientados após o tratamento para o câncer de mama. Por meio das entrevistas, pudemos perceber que essas mulheres convivem com um grande medo de desenvolver o linfedema, mas em contrapartida, têm a forte necessidade de retomar suas tarefas domésticas. Também é marcante nas falas o quanto as orientações fisioterapêuticas geram angústia, tristeza e sensação de inutilidade a essas mulheres. A fisioterapia deve estar atenta à maneira como apresenta as orientações preventivas de linfedema de forma a gerar mais informação e menos angústia. A abordagem fisioterapêutica deve buscar sempre a adaptação e nunca a proibição, de forma a trazer compreensão e promover a cooperação, compartilhando com as mulheres a responsabilidade por seu autocuidado.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectNeoplasias da Mamapt_BR
dc.subjectBreast Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias de la Mamapt_BR
dc.subjectLinfedemapt_BR
dc.subjectLymphedemapt_BR
dc.subjectServiço Hospitalar de Fisioterapiapt_BR
dc.subjectPhysical Therapy Department, Hospitalpt_BR
dc.subjectServicio de Fisioterapia en Hospitalpt_BR
dc.titleAdesão às orientações fisioterapêuticas na prevenção e cuidado do linfedema após tratamento do câncer de mamapt_BR
dc.TypeTCCpt_BR
dc.contributor.advisorcoFabro, Erica Alves Nogueira-
dc.contributor.memberBergmann, Anke-
dc.contributor.memberCosta, Rejane Medeiros-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programFisioterapiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: Breast cancer is the most common neoplasm among the Brazilian female population, with more than 57 thousand new cases expected by 2017. Treatment may involve surgery, radiation therapy, chemotherapy, hormone therapy, and immunotherapy. Lymphedema is the most frequent complication and is characterized by insufficient lymphatic system due to obstruction to lymph flow. Early physiotherapeutic intervention is essential to improve quality of life and prevent such sequelae, but preventive guidelines can generate a feeling of incapacity and limitation. Objective: To identify patients' adherence to physiotherapeutic guidelines in lymphedema prevention and care. Materials and methods: This is a cross-sectional study, in which 61 patients with breast cancer diagnosed undergoing axillary surgery were included in follow-up at Hospital do Câncer III / INCA. Physical and electronic medical records data were collected and questionnaire was applied with closed questions. Results: The majority of the patients underwent mastectomy (86.9%) and performed LA (55.7%). As for complications, 13.1% developed lymphedema, 73.8% did not report sensation of increase in limb volume, however, 54.1% complained of feeling heavy. Regarding the outcomes, 85.2% of the patients follow the care, 67.2% were exposed to the risk factors more often, not adhering to the care with the member and 72.1% did not follow the care related to the exercises. Comparing clinical and treatment characteristics with adherence to care, 82.1% of the patients with advanced clinical staging followed care, as did 94.1% who underwent radiotherapy. Regarding limb care, 37% of women undergoing mastectomy were less exposed to risk factors, adhering to limb care, as were 50% of those who underwent LA. Regarding exercise-related care, 38.2% of the women submitted to LA followed these guidelines. Conclusion: Women had great difficulty in adhering to most post treatment physiotherapy care for breast cancer. Through the interviews, we could see that these women coexist with a great fear of developing lymphedema, but in return, they have a strong need to resume their domestic tasks. It is also striking in the speeches how much the physiotherapeutic orientations generate anguish, sadness and sense of uselessness to these women. Physiotherapy should be aware of the way it presents the preventive guidelines for lymphedema in order to generate more information and less distress. The physiotherapeutic approach must always seek adaptation and never prohibition, in order to bring understanding and promote cooperation, sharing with women the responsibility for their self-care.pt_BR
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