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dc.contributor.advisorBrito, Márcio Tadeu Vieira-
dc.contributor.authorNunes, Kelton Weberson Gurgel-
dc.contributor.otherBurburan, Shirley Moreira-
dc.date.accessioned2023-05-17T17:29:13Z-
dc.date.available2023-05-17T17:29:13Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationNUNES, Kelton Weberson Gurgel. Carcinoma de células escamosas pulmonar associado à paracoccidioidomicose. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem) – Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/13840-
dc.description.abstractIntrodução: O carcinoma de células escamosas é um tipo de neoplasia pulmonar não pequenas células que afeta principalmente homens fumantes, apresentando acometimento central no pulmão e gerando cavitações. Por outro lado, a paracoccidioidomicose é uma doença causada pelo fungo Paracoccidioides brasilienses, transmitida por via aérea e considerada a principal micose sistêmica no Brasil. Dependendo do estado imunológico do hospedeiro, a infecção primária pode regredir ou progredir para uma doença aguda, subaguda ou crônica. O diagnóstico do carcinoma espinocelular é baseado em exames histológicos que identificam a produção de queratina pelas células tumorais e/ou desmossomos intercelulares, juntamente com a expressão imunohistoquímica de citoqueratina 5 e proteína p63. Por sua vez, o diagnóstico de paracoccidioidomicose é feito a partir da detecção de elementos fúngicos compatíveis com Paracoccidioides spp em exames clínicos ou biópsias de órgãos presumivelmente afetados. Relato de caso: Paciente masculino de 72 anos apresentou perda de peso e, após investigação, foi diagnosticado com carcinoma espinocelular em um lobo inferior direito do pulmão. O paciente tinha histórico de tratamento para paracoccidioidomicose em 2013 e foi submetido à lobectomia e linfodenectomia, que mostraram a presença de processo inflamatório granulomatoso com necrose, além de organismos compatíveis com Paracoccidioides. As cadeias linfonodais removidas estavam livres de neoplasias e o lobo inferior direito apresentava carcinoma epidermoide moderadamente diferenciado de pulmão. A imunohistoquímica revelou positividade para p63. O paciente não tinha outras comorbidades significativas e era ex-tabagista e ex-etilista. Discussão: O câncer de pulmão pode estar relacionado à disfunção da imunidade celular observada em casos de paracoccidioidomicose, que pode causar transformações malignas. O tabagismo é um fator de risco bem estabelecido para a carcinogênese de pulmão, causando inflamação crônica com metaplasia escamosa. O carcinoma de células escamosas geralmente se apresenta como um nódulo ou massa com distribuição central, podendo gerar atelectasia e invadir a gordura. Já a paracoccidioidomicose apresenta espessamento dos septos interlobulares, opacidade em vidro fosco, nódulos, cavitações e aumento irregular do espaço aéreo. Ambas as doenças compartilham achados comuns na tomografia computadorizada, como espessamento septal, nódulos e cavidades. O diagnóstico do carcinoma espinocelular e da paracoccidioidomicose é histológico e baseado na presença de produção de queratina pelas células tumorais e elementos fúngicos sugestivos de Paracoccidioides spp, respectivamente. Conclusão: A relação entre câncer de pulmão e paracoccidioidomicose é pouco conhecida, apesar que há a suspeita que a infecção pelo Paracoccidioides brasilienses possa afetar a vigilância celular, causando transformações malignas. O tabagismo possui carcinogênese bem conhecida e gera uma inflamação crônica com metaplasia escamosa. A associação do tabagismo e paracoccidioidomicose poderia aumentar a chance de transformações malignas. A câncer de pulmão pode coexistir ou mimetizar a paracoccidioidomicose nos exames tomográficos, devendo ser feita uma análise clínica e histológica para correta diferenciaçãopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherINCApt_BR
dc.subjectCarcinoma de Células Escamosaspt_BR
dc.subjectCarcinoma, Squamous Cellpt_BR
dc.subjectDoença Granulomatosa Crônicapt_BR
dc.subjectGranulomatous Disease, Chronicpt_BR
dc.subjectEnfermedad Granulomatosa Crónicapt_BR
dc.subjectNeoplasias Pulmonarespt_BR
dc.subjectLung Neoplasmspt_BR
dc.subjectParacoccidioidomicosept_BR
dc.subjectParacoccidioidomycosispt_BR
dc.titleCarcinoma de células escamosas pulmonar associado a paracoccidoidomicosept_BR
dc.TypePapers presented at eventspt_BR
dc.degree.programResidência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagempt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: Squamous cell carcinoma is a type of non-small cell lung cancer that mainly affects male smokers, presenting central involvement in the lung and causing cavitations. On the other hand, paracoccidioidomycosis is a disease caused by the fungus Paracoccidioides brasiliensis, transmitted through the air and considered the main systemic mycosis in Brazil. Depending on the host's immune status, the primary infection can regress or progress to an acute, subacute, or chronic disease. The diagnosis of squamous cell carcinoma is based on histological exams that identify the production of keratin by tumor cells and/or intercellular desmosomes, together with the immunohistochemical expression of cytokeratin 5 and p63 protein. In turn, the diagnosis of paracoccidioidomycosis is made by detecting fungal elements compatible with Paracoccidioides spp in clinical exams or biopsies of presumably affected organs. Case report: A 72-year-old male patient presented weight loss and, after investigation, was diagnosed with squamous cell carcinoma in the right lower lobe of the lung. The patient had a history of treatment for paracoccidioidomycosis in 2013 and underwent lobectomy and lymphadenectomy, which showed the presence of granulomatous inflammatory process with necrosis, as well as organisms compatible with Paracoccidioides. The removed lymph node chains were free of neoplasms, and the right lower lobe presented moderately differentiated epidermoid carcinoma of the lung. Immunohistochemistry revealed positivity for p63. The patient had no other significant comorbidities and was an ex-smoker and ex-alcoholic. Discussion: Lung cancer may be related to the cellular immunity dysfunction observed in cases of paracoccidioidomycosis, which can cause malignant transformations. Smoking is a well-established risk factor for lung carcinogenesis, causing chronic inflammation with squamous metaplasia. Squamous cell carcinoma usually presents as a central nodule or mass, which can cause atelectasis and invade fat. On the other hand, paracoccidioidomycosis presents interlobular septal thickening, ground-glass opacity, nodules, cavitations, and irregular increase in air space. Both diseases share common findings on computed tomography, such as septal thickening, nodules, and cavities. The diagnosis of squamous cell carcinoma and paracoccidioidomycosis is histological and based on the presence of keratin production by tumor cells and fungal elements suggestive of Paracoccidioides spp, respectively. Conclusion: The relationship between lung cancer and paracoccidioidomycosis is not well understood, although there is a suspicion that infection by Paracoccidioides brasiliensis may affect cellular surveillance, causing malignant transformations. Smoking has a well-known carcinogenesis and causes chronic inflammation with squamous metaplasia. The association of smoking and paracoccidioidomycosis could increase the chance of malignant transformations. Lung cancer can coexist or mimic paracoccidioidomycosis in tomographic exams, and a clinical and histological analysis should be performed for correct differentiationpt_BR
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